(Falsas expectativas conjugais)

Pensei que seriam só flores e alegrias...

Uma jovem esposa me disse: Sempre sonhei com um casamento com base nas seguintes expectativas:

1. Nunca serei agredida verbalmente
2. Jamais dormiremos em cama separada
3. Vamos deitar e acordar como “anjos”
4. Vou ser surpreendida com uma atitude de profundo amor em todas as datas importantes
5. Vou esperá-lo todos os dias bem arrumada e preparar sempre o que ele gosta de comer
6. Nossos finais de semanas serão planejados e não conheceremos o que é rotina em nossa vida.
7. Se formos cristãos nosso casamento será só bênçãos
8. Ele (a) continuará o (a) mesmo
9. Todo que é bom e existe no relacionamento ficará ainda melhor.

Casei-me, e logo nos primeiros seis meses, estava decepcionada, porque o meu sonho parecia ter se transformado em um pesadelo.

1. Não existe casamento sem “papel higiênico ou sem feijão com arroz” o casamento é uma experiência de vida, onde há uma alternância entre momentos de alegria e de tristezas, entre o frio e calor, entre o prazer e a dor. Vejamos o que diz o sábio no livro de Eclesiastes 4. 9-12.
2. Casamos com expectativas conscientes e inconscientes. As inconscientes permanecem impercebíveis e criam frustrações, ansiedades e insatisfações no casamento.

Outro problema a ser enfrentado chama-se “HERANÇA FAMILIAR”

                                                  

Herança familiar é um conjunto de características adquiridos em nossa formação durante a infância e adolescência, que determinam a forma como reagimos às pressões, circunstâncias da vida e situações das mais diversas performances.

1. As tradições familiares
1. A forma de educar os filhos;
2. Festas comemorativas;
3. A valorização da união da família;
4. Crenças e fé;
5. O tratamento usado pelos pais um para com o outro.
2. Os costumes
1. Horário das refeições;
2. Horário para dormir;
3. Como costuma sentar;
4. A participação de vizinhos no convívio;
5. Amizades muito aproximadas;
6. Ver televisão a toda hora;

Procure dialogar com seu cônjuge sobre esses assuntos, só a simples consciência da existência de um problema já é o primeiro passo para a sua solução definitiva.

Vejamos como Deus recomendou que fosse a vida a dois

Quando Deus criou todas as coisas viu que tudo quanto fizera era MUITO BOM Gn. 1.31. Mas no capítulo 2.18 Deus disse que tinha uma coisa que não era BOM (Que o homem estivesse sozinho)

Em Gênesis 2.24 encontramos três princípios sobre o matrimônio vejamos:

1. DEIXAR PAI E MÃE – Não há o sentido de desprezo nesta idéia, mas de uma real separação. Isso contribuirá para o casal principie a vida conjugal e não leve muito tempo para vencer as adaptações e desenvolver a familiaridade.

a.      Deixar Materialmente -              

(quem casa precisa de casa) o espaço físico independente, privacidade, autonomia, senso de responsabilidade, e a formação básica do patrimônio material.

b.      Deixar Fisicamente –                                

Estar junto, entretanto separados, já não terá mais o colo de mamãe, nem o carinho do papai a toda hora, tentar resolver seus probleminhas.

c.       Deixar Emocionalmente –                            

As prioridades deverá ser transferida para o gosto do cônjuge, já não precisa pedir a mãe ou ao pai para dar uma saidinha, agora é necessário combinar com o cônjuge. (Minha mãe dizia assim...)

2. UNIR-SE À SUA MULHER –                   

Isso significa estar perto em todas as situações da vida, priorizando defender, proteger, e compartilhar coisas e idéias um do outro.

3. TORNAREM-SE UMA SÓ CARNE -            

                                  1+1=1

a.      Sexualmente,b.      Financeiramente c.       Nas tarefas e despesas d.   No lazer e.      Nas tristezas.

Em Gn. 2.25 lemos que os dois estavam nus e não se envergonhavam! Existem dois sentidos a serem abordados para “estar nu” físico e MENTAL – Pessoas que não abrem o coração a seu próprio cônjuge ou a ninguém se tornam neuróticas, ranzinzas e insatisfeitas.

Everton e Djanete