terça-feira, 24 de novembro de 2009

NAVIOS QUE SE QUEBRARAM EM EZIOM-GEBER



“E fez Josafa navios para Tarsis, para irem a Ofir por causa do ouro”;

porem não foram, PORQUE OS NAVIOS QUEBRARAM EM EZIOM-GEBER." (2 Reis 22:49)
- Estes navios podem muito bem representar ideal da vida - projetos –

Planos esperanças expectativa do coração - desejos - anelos – Trabalhos, etc.

- Quem já não foi assaltado - impactado - abatido com algum ideal, esperança. ou trabalho que ruiu diante do inesperado ?...
- Você esperava ir a Ofir para buscar ouro - Construiu com tanto zelo os navios Mas, infelizmente - os mesmos se quebraram a caminho do grande projeto.

• O QUE PODE QUEBRAR O NAVIO ?

1. Ventos contrários - forcas externas

2. Peso do navio - o que esta dentro do navio - Hb 12:1

3. Rochedos submersos - (o que não se vê) - ação invisível do mal.

4. Uso de material sem resistência para construção do navio

5. Falha de engenharia



DEUS EM CRISTO VOS  ABENÇOE

O GRANDE E DECISIVO ENCONTRO



Amos 4:12
Introdução:

Quero vos falar nesta oportunidade sobre: O ENCONTRO , para o qual devemos estar preparados.
E, se voce pergunta: - Pregador, quando acontecerá este encontro... A qualquer momento... Portanto, urge de nossa parte, estarmos preparados – Am 4:12

Ao vos pregar sobre: O GRANDE E DECISIVO ENCONTRO - Consideremos ‘a Luz da Palavra de Deus como é este encontro de todo homem.

1. ESTE ENCONTRO É INEVITÁVEL

a)É inevitável porque está ordenado por Deus
Hb 9:27 “...aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo.
Ec 3:20 “Todos vão para um lugar; todos são pó e todos ao pó tornarão.”
b) É inevitável porque nenhuma ação contrária pode desmarcá-lo
- Desde os mais remotos tempos, o homem busca viver mais...A busca pelo anelado elixir da juventude...
c) É inevitável porque ninguém pode fugir dele
- Voce sabia que cada um de nós – É um embrulho postal que a parteira despachou para o coveiro...
2. ESTE ENCONTRO É PARA TODOS
a)Morre o velho, mas também o jovem. Morre o pai, mas também o filho. Morre o patrão, morre o empregado. Morre o rico, mas também o pobre. Morre o culto, mas também o indouto. Morre o famoso, mas também o anonimo.
b) Dois homens na Bíblia disseram a mesma coisa antes de morrerem: Josué e Davi:

Josué - Js 23:14 “E eis aqui eu vou, hoje, pelo caminho de toda a Terra...”

Davi - 1 Reis 2:2 “Eu vou pelo caminho de toda a Terra...”
c)  INSCRIÇÃO NA ENTRADA DE UM CEMITÉRIO DIZIA:...”Nós os mortos que aqui estamos, por vós nós esperamos; já fomos o que tu és, e tu serás como nós somos.
d) As estatísticas dizem que morrem no mundo em torno de 4.500 pessoas por dia. E, infelizmente, grande parte, morrem perdidas – Sem Salvação – Am 4:12

3. ESTE ENCONTRO MARCA A SEPARAÇÃO DA MATÉRIA

a) Fomos criados por Deus com 3 partes bem definidas: corpo – alma – espírito - 1 Ts 5:23
b) O corpo é como uma tenda
- Paulo compara o nosso corpo com uma tenda - 2 Co 5
- Dentro da tenda está o homem. Quando ocorre a morte, o homem sai da tenda (separação do homem exterior do homem interior)
c) Por que o momento da separação do corpo é tão traumático...
- O corpo foi feito do que.... Da terra (Adamá).....Adão – Gn 2:7
- Elementos químicos no corpo humano...
- É interessante a ligação tão forte que o homem tem com a terra...
- Gn 3:8....Ec 12:7
d) Escute! Somos mais que este corpo... Quando morremos, deixamos tudo o que temos, e somente levamos tudo o que somos.
Portanto, seja salvo, seja santo, seja reto, seja uma benção!
e) Viva esta vida da melhor maneira, servindo e glorificando a Deus; para voce poder dizer como o sábio:
“Quando eu nasci, todos riam só eu chorava. Que eu viva nesta vida, de tal maneira; que quando venha a morrer – todos chorem só eu ria.
4. ESTE ENCONTRO DEFINE O DESTINO DA ALMA – Salvação ou perdição, Céu ou inferno
a) Como é triste a morte de quem não tem Deus:
- Filosofo Hobbs: “Vou dar um salto nas trevas...”
- Rei Felipe V: “Sou o mais miserável homem, quisera não ter nascido...”
- Filosofo frances Voltaire: “Deus não existe !...Mas, se existe tenha misericórdia de mim...”
- Frank Sinatra: “Eu estou perdendo...”
b) Como é preciosa a morte do Salvo – Sl 116:12, Pv 14:32
- Moody: “Dentro em pouco, vai correr a notícia que Moody morreu...Não acreditem, Moody mudou de endereço!”
- Apóstolo Paulo...... Fp 1:21; 3:20; 1 Co 15:55
- Ilustração: Quando menino ouvi um lindo testemunho em uma casa – a respeito da partida de um irmão para a Eternidade –Quando foi ouvido um coral de anjos no telhado da casa no exato momento de sua partida para o Ceu, apos ter se despedido de toda a sua familia. Que maravilhoso!
5. ESTE ENCONTRO REVELA OS VERDADEIROS VALORES DA VIDA

a) Enquanto aqui estamos, valorizamos o que passa, o que perece...
b) Por que Salomão disse que é melhor estar na casa onde há luto do que na casa onde há um banquete... R= Porque se reflete melhor sobre o que é que tem valor de fato...
c) A experiencia vivida pelo rico insensato da parábola – Lucas 16 – Revelou a ele coisas importantes:
1ª.) Que o inferno existe memo – é real


2ª.) Que depois da morte, se continua consciente

3ª.) Que devemos orar hoje – Is 55:6

4ª.) Que nossa alma tem sede de Deus – Sl 42:1

5ª.) Que devemos valorizar a família

6º.) Que devemos fazer a Obra de Evangelização com urgencia

UM LAMENTO DE DAVI


O Salmo 17 é um lamento que Davi faz a Deus e neste lamento, Davi apresenta as
provas de sua retidão e pede a Deus que o proteja dos seus inimigos Em sua criatividade poética, Davi apela para que Deus o proteja como “a menina dos seus olhos” A pupila do olho é símbolo do que é mais sensível e precioso na vida de uma pessoa; Por isso, Davi usa uma expressão proverbial e metafórica que fala de visão, de iluminação, de algo reflexível, e neste Salmo, Davi apela para a proteção e cuidado especial da parte de Deus Ao orar a Deus dessa forma precisamos considerar o pano de fundo da história que Davi estava vivenciando quando fez esse lamento. O contexto histórico do momento que Davi estava vivendo nos mostra ingredientes de inveja, ciúme, porfia, ódio e rancor destilados contra a sua vida pelo Rei Saul; Saul estava dominado por sentimentos negativos de desolação e solidão, tanto da parte de Deus quanto da parte dos súditos do Reino de Israel O Rei achava que Davi era uma ameaça ao seu trono por isso o perseguia dia e noite para matá-lo; Davi, temente a Deus e não querendo tocar no Ungido do Senhor abre sua alma em desespero perante Deus e exprime sua ansiedade; A despeito de tudo, Davi tinha a certeza de que Deus estava vendo tudo àquilo por que passava; Aprenderemos neste Salmo de Davi como confrontar os inimigos de nossa alma que nos atacam para ferirem nossos sentimentos e para nos afastar de Deus. Aprenderemos com Davi neste Salmo como lidar com as mágoas, com as calúnias, com as mentiras e os dissabores que procuram afastar-nos do cuidado paterno de Deus. Assim como “a menina dos olhos” é protegida pelas pálpebras, assim o Senhor nos protege, nos guarda e nos ensina a reagir contra as ameaças que podem ferir a nossa fé em Deus Neste Salmo, Davi expõe sua sensibilidade perante Deus e nos ensina como orar ao Pai Celestial quando se está carente e necessitado de ajuda e refúgio espiritual
• Em primeiro lugar, ele apresenta seu desejo de ser ouvido por Deus– vv..1-5 • Em segundo lugar, ele faz sua oração pedindo a proteção de Deus– vv. 6-12 • Em terceiro lugar, ele clama a Deus por libertação – vv. 13-17 Não há nada mais confortante do que a certeza de que orando seremos ouvidos pelo Senhor; Por isso, Davi escancara seu coração perante o Senhor e apresenta seu profundo e desesperado desejo de ser ouvido pelo Senhor
I – SEU DESEJO DE SER OUVIDO – VV. 1-5 Quando Davi escreveu este Salmo encontrava-se sob o ataque dos homens de Saul para matá-lo e tirá-lo do caminho do Trono de Israel Por causa do ciúme neurótico do rei Saul, Davi foi forçado a viver fugindo, para evitar o confronto pessoal Saul estava cheio de pânico e de ódio contra Davi por causa da popularidade de Davi no meio do povo; Embora Davi se mantivesse fiel ao Rei e evitasse pecar contra a autoridade do Rei, a inveja de Saul havia chegado a um grau de intensidade que Davi não teve alternativas, senão fugir para evitar o confronto Foi numa daquelas noites de insônia e angustia de alma que Davi fez esse Salmo e orou com todas as suas forças para que Deus o protegesse daquela perseguição Davi tinha, até então, consciência de sua inocência perante o rei e perante Deus; Sentia-se magoado pelas calúnias de que quisesse matar o rei e quisesse tomar-lhe o Trono, Por isso, Davi apela a Deus e exonera-se daquela acusação Ele pediu a intervenção do Senhor em seu favor porque sabia que não poderia jamais ocultar qualquer pecado que cometesse em sua vida perante Deus Quando Davi usa a palavra clamor, a exclamação denota “um grito agudo” do coração de quem tinha a certeza de que não havia pecado Davi havia examinado a si mesmo aos olhos penetrantes do Senhor e pediu por misericórdia; pediu por uma intervenção capaz de dar-lhe segurança Não havia no coração de Davi qualquer sentimento de impecabilidade, porque ele sabia, nenhuma justiça sua era perfeita; Mas Davi entendia que o “senso de justiça de Deus” é perfeito e que Ele Age com eqüidade; Jamais a justiça divina se equivale a justiça humana, e nem sempre a retribuição de Deus satisfaz o nosso senso de justiça, porque ele não faz o que queremos, mas coloca todas as coisas nos seus devidos lugares. Quantos de nós somos caluniados, maltratados, julgados mal indevidamente, e nos tornamos vitimas da maldade de pessoas inescrupulosas. Quantos de nós somos magoados e convivemos, às vezes, com cicatrizes profundas, tornando-nos prisioneiros de nossos sentimentos feridos Mas Davi nos ensina a nos libertar desses sentimentos e a desfazermos as cicatrizes nos colocando sob o cuidado protetor de Deus; Existem muitas pessoas aqui na igreja em situação mal resolvida, que reagem de modo exagerado por causa de recordações não resolvidas
II – SUA ORAÇAO PEDINDO PROTEÇÃO – VV.6- 12 Nesta parte da oração, Davi reconhece a soberania de Deus e sabe que Deus é Deus de maravilhas; Davi sabe que Deus é capaz de fazer coisas impossíveis aos homens; Davi sabe que os sentimentos de Deus não são vulneráveis como os sentimentos dos homens; É aqui nesta parte de sua oração que Davi apela para algo muito mais profundo que o simples pedido de proteção – Davi descobre um modo de ajuda divina apelando para uma figura antropomórfica, ou seja, algo típico dos homens que ele refere-se a Deus Quando ilustra com a figura da “menina dos olhos de Deus”, Davi estava, na verdade, pedindo a Deus que sua vida fosse guardada do mesmo modo como “a pupila dos olhos” é protegida pelas pálpebras É interessante sabermos que a “menina dos olhos” refere-se a um “orifício que fica no centro da íris do olho, que, ao se contrair ou dilatar, regula a quantidade de luz que penetra no olho” Quando Davi utiliza essa figura sabia muito bem que, se ferida ou atingida “a pupila do olho” a cegueira seria inevitável Davi estava cercado por inimigos que queriam a sua destruição por causa do Reino de Israel; Esses inimigos tinha “lábios enganosos” que mentiam a seu respeito; que caluniavam e oprimiam a sua vida com ameaças constantes; Davi descobriu que nenhum outro socorro seria mais eficaz que o socorro que vem do Senhor A reação natural do “piscar dos olhos” é uma forma de proteger os olhos de serem atingidos por coisas de fora Quando Davi apela para esse tipo de proteção de Deus, ele sabia que “o tocar nos servos de Deus é como tocar a menina do olho de Deus”, como está escrito em Zacarias 2.8: “aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho” Existe um fato acerca da pupila do olho que deve chamar a nossa atenção; A palavra pupila vem do latim e significa: menina, boneca e ela ( a pupila) reflete a imagem da pessoa que fica em frente Quando nos chegamos para Deus podemos ver o nosso reflexo nos olhos de Deus; Vemos a nossa imagem refletida na “menina dos olhos de Deus”, do jeito que somos e como estamos perante Ele, e isto nos dá confiança do cuidado que Ele tem para conosco Depois da importância da “proteção”, a segunda maior importância que “a menina dos olhos de Deus” nos dá é a “intimidade com quem é refletida nos seus olhos” “intimidade” com Deus no modo como nos vemos Nele; Perto do final da vida, Moisés conclamou ao povo de Israel que louvasse ao Senhor por seu cuidado constante e falou ao povo num cântico inspirado: Dt 32.9.10 Quando olhamos bem de perto nos olhos de alguém, vemos a nossa própria imagem; Se estamos bem perto da pessoa, vemos o nosso próprio reflexo; Se o nosso relacionamento com Deus é distante, a possibilidade de restauração também é distante - Se tivermos um relacionamento íntimo com Deus veremos o nosso reflexo nos olhos de Deus A Bíblia declara que os olhos de Deus são como “chama de fogo” que penetram todas as coisas; Quando nos chegamos para Ele, seus olhos revelam tudo o que somos; nada fica obscuro -Davi queria se sentir na intimidade da pupila dos olhos de Deus; Davi queria se ver refletido nos olhos de Deus para ter a segurança de que estaria protegido por Ele Se você está distante de Deus e sua vida está mergulhada na angústia, Saiba que Deus não perdeu você de vista; Ele espera que você se aproxime e se veja refletido nos seus olhos, como Alguém que cuida de você e deseja livrá-lo do sofrimento A Bíblia nos conta a historia do profeta Jonas no ventre do grande peixe, o qual não pode evitar os olhos de Deus na sua vida Jonas teve que confessar: “Do ventre do inferno, clamei ao Senhor, e Ele me ouviu”
III - SEU CLAMOR POR LIBERTAÇAO – vv. 13-17 a Bíblia nos diz que Jesus Cristo quando se fez carne e que habitou entre nós, VEIO “libertar os oprimidos do diabo” – Quando Davi clama por Deus nos v..13 , dizendo: “Levanta-te, Senhor, defronta-os, arrasa-os “, ele estava desesperado porque via o inimigo como “um leão ávido por sua presa” ou como o que fica de emboscada” para agarrar sua presa – A Bíblia ilustra o Diabo anda em derredor de nós como um leão que procura nos tragar – 1 Pe 5.8 Para essa ameaça a Palavra de Deus nos aconselha, dizendo: “Sede sóbrios e vigilantes” Ora, “a menina dos olhos” é símbolo do que é mais sensível e precioso na vida de uma pessoa; Se os meios de proteção desse mundo e dessa vida são frágeis e não garantem segurança verdadeira, Em Deus, o nosso criador, não há o que temer! Nele e com Ele estaremos seguros! Assim como damos valor às pupilas e ao maravilhoso dom da visão, da mesma forma o Senhor cuida de cada um de nós Ao vermos o reflexo de nossa imagem nos olhos de Deus, nós vemos, de fato, não a imagem ruim, ferida e depressiva do pecado, mas vemos o reflexo do milagre que podemos vir a ser.



sábado, 14 de novembro de 2009

COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS?



Gen 37:1-4; Rom 12:18 . E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã. 2 Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai. 3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. 4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.” (Gn 37:1-4 ACF)“Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.” (Rm 12:18 ACF)

INTRODUÇÃO:

Você conhece alguma pessoa com que é difícil você conviver bem com ela? 

I. Há muitos tipos de pessoas difíceis. Ciumentos e invejosos, soberbos, zangados, egoístas, inseguros, quebrados [não funcionam como deveriam] e esmagados, caídos sem querer levantar, exigentes, ranzinzas até em coisas minúsculas, desonestos, sempre na defensiva, concentram-se única e exclusivamente em expor o pior lado de todos, contrários a tudo, sedentos por poder, indiferentes, etc.

II. Como lidar com tais pessoas [difíceis]?.

a. Compreenda que você não vai agradar toda e cada pessoa.

“Sendo os caminhos do homem agradáveis ao SENHOR, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.” (Pv 16:7 ACF)Veja-os como pessoas quebradas [não funcionam como deveriam] e esmagadas, não como más [Hélio diria “inimigas SUAS”].

b. Compreenda que você não vai mudar toda e cada pessoa.

“14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras. 15 Tu, guarda-te também dele, porque resistiu muito às nossas palavras.” (2Tm 4:14-15 ACF)

c. Compreenda que o Senhor está do seu lado.

“16 ¶ Ninguém me assistiu na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado. 17 Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. 18 E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém.” (2Tm 4:16-18 ACF)

d. Responda em amor.

“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;” (Mt 5:44 ACF)“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Pv 15:1 ACF)

Peça ao Senhor para lhe ajudar a conviver bem com aquela pessoa. Faça o firme propósito, dentro de seu coração, que nada que aquela pessoa faça vai lhe fazer deixar de amá-la [e de orar por ela]. E você não tem que gostar de o que uma pessoa é, para amá-la.
e. Recuse-se a retaliar.
Não tente nem sequer diminuir o “placar do jogo.” “38  Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;” (Mt 5:38-39 ACF)“Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção.” (1Pe 3:9 ACF)Entregue-os ao Senhor [e pronto!]

f. Recuse-se a discutir [brigando].

“Honroso é para o homem desviar-se de questões, mas todo tolo é intrometido.” (Pv 20:3 ACF)“Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas.” (Pv 26:21 ACF)“O tolo revela todo o seu pensamento, mas o sábio o guarda até o fim.” (Pv 29:11 ACF)“O irmã o ofendido é mais difícil de conquistar do que uma cidade forte; e as contendas são como os ferrolhos de um palácio.” (Pv 18:19 ACF)

g. Recuse-se a perder sua alegria.
 
“Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto não vos entristeçais; porque a alegria do SENHOR é a vossa força.” (Ne 8:10 ACF)Freqüentemente eu não posso controlar as atitudes ou ações de outra pessoa, mas eu posso manter o espírito correto dentro de mim. Mantenha seu senso de humor e sua maneira positiva de ver as coisas.
h. Recuse-se a tomar as ofensas como pessoais [como se fossem a VOCÊ].

“18  Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. 19 Se vós fósseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. 20 Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. 21 Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.” (Jo 15:18-21 ACF)Recuse-se a dar ouvidos a mexericos. Sempre pergunte quem [tem as provas] e quando [aconteceu].[Hélio faz uma pergunta e dá uma resposta: a) Sou eu parte do problema? Ou da solução? b) Se não, então não me conte nem sequer 1 palavra: vá diretamente às pessoas envolvidas! E aja como a Bíblia lhe ordena.
i. Resolva o conflito rapidamente.

“23 Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.” (Mt 5:23-24 ACF)“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26 ACF)Não abandone nem fuja para longe das pessoas difíceis.
 Pastor Jim Preston




sexta-feira, 13 de novembro de 2009

EVANGELIZAÇÃO A TAREFA PRIMORDIAL


 1 - O QUE É EVANGELIZAÇÃO?
A palavra evangelização é derivada da palavra EVANGELHO, (do grego, evanggelizo) que significa “anuncio de boas notícias”, “anuncio de boas novas”, “anuncio de boas informações”, já que evangelho significa boas novas.
Evangelização invoca a junção das palavras evangelho e ação.
A ação não pode ser outra senão a do Espírito Santo nas vidas que se dispõem ao anúncio das boas novas.
2 - PORQUE EVANGELIZAR?
 Porque é uma ordem imperativa do nosso Senhor Jesus Cristo (Mc. 16.15). É o dever de todo crente que realmente sente a salvação.
 Porque o Evangelho é a única solução para os problemas da humanidade.
 Porque é uma atitude de amor para com aqueles que estão precisando da Boa Nova
 Porque se uma igreja não evangeliza, ela deixa de ser evangélica.
3-A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO A NÓS CONFIADO
Deus nos deu o ministério da reconciliação e também pôs em nós a Palavra da reconciliação, de sorte que somos embaixadores da parte de Cristo (2º Co. 5.18-20).
A importância do trabalho que Deus confiou à Igreja é tão grande que, biblicamente, é descrito como:
i) Um mandamento que o Senhor nos deu (Mt. 28.19, 20, Mc. 16.15 a 18)
ii) Uma obrigação de todo salvo (1º Co. 9.16)
iii) Um dever de todo crente ( 2º Tm. 4.1,2)
iv) Um privilégio de cada salvo (Mt. 10.32)
v) Uma responsabilidade de cada crente ( 1º Tm. 2.4)
vi) Um desafio para o ganhador de almas (Sl. 126. 5 e 6)
vii)Uma dívida de todo crente (Rm. 1. 14 e 15)
viii)Um sinal de que somos salvos (João 4.39)
ix) Uma finalidade do batismo com o Espírito Santo (Atos 1.8)
x) Uma condição para o crescimento da Igreja (Rm. 10. 14 a 17)
A SITUAÇÃO ESPIRITUAL DOS PERDIDOS
É grande o clamor dos perdidos: “... passa a Macedônia e ajuda-nos!” (Atos 16.9). O mundo jaz no malígno ( 1º João5.19). Com a entrada do pecado, Satanás tornou-se o deus deste século (1º Tm. 4.4) e o príncipe do mundo (Jo. 14.30,
16.11). O pecador está preso nos laços do diabo (2º Tm. 2.26) , e é dominado pelo príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência (Ef. 2.2). É devido a esse situação caótica em que se encontram os pecadores, que o Senhor, que não pode suportar o mal, (Hc. 1.13), já tem
determinado o castigo dos que se recusarem obter a graça de Deus (2º Pd. 2.4-9). Porém, os que crêem são libertos dessa geração perversa (At. 2.4) e passam a ser propriedade de Deus, pois foram comprados com o sangue de Jesus e têm direito
ao céu, onde habitaremos com o Senhor (João 14.1-6).
A situação do pecador é tão crítica que, biblicamente, podemos apresentá-lo das seguintes maneiras:
i) Com a Bíblia na mão sem entendê-la esperando que alguém o ensine (At. 8.31);
ii) Com fome, sem ter o que comer, esperando que alguém lhe dê o pão espiritual (Mc. 6.35-37);
iii) Caído na estrada, como morto, esperando que alguém o ajude. (Lc. 10.30-35);
iv) No charco de lodo, sem poder sair, esperando que alguém o ajude (Sl. 40.2);
v) Sendo levado para a matança, esperando que alguém o socorra. (Pv. 24.11);
vi) Mordido pela serpente, prestes a morrer, esperando alguém que lhe dê oremédio necessário. (Rm. 3.23, 1º Jo. 1.8);
vii)À beira do poço da cura, doente, esperando que alguém o ajude. (João 5.7);
viii)Perdido e sofrendo na eternidade, pedindo que alguém pregue para os vivos. (Lc. 16.27-28);
ix) Sem refúgio, esperando alguém cuidar de sua alma. (Salmo 142.4).


04 - DESAFIOS AO EVANGELISMO
A vida espiritual é constituída de permanentes desafios. A obra de evangelismo é
uma sucessão de enormes desafios. E se estamos desejosos de realizar a Obra de Deus,
preparemo-nos para grandes desafios, como os enfrentados pelos discípulos no episódio
da alimentação da multidão. (Marcos 6.30 a 38)
O DESAFIO DA GRANDE MULTIDÃO
a) É fácil trabalhar com uma pessoa ou com uma pequena multidão
b) Diante de nós está o desafio da evangelização mundial (+/- 6 bilhões de pessoas)
c) O mundo está dominado por enormes problemas: fome, violência, AIDS,
poluição ambiental, terrorismo drogas, etc.
d) A multidão de Marcos 6.30 a 38 enfrentava cinco sérios problemas: estava
Cansada, Faminta, Sedenta, Aflita e Exausta.
e) A realidade do mundo de hoje envolve as cinco condições da multidão
f) O remédio oferecido por Deus para o mundo faminto está na palavra de Deus
que deve ser proclamada por todos os crentes.
O DESAFIO DO LUGAR DESERTO
a) O mundo hoje está em um cruel e terrível deserto
b) O deserto da solidão - Cada vez mais as pessoas sentem-se só. Ninguém dá
atenção ao seu próximo
c) O deserto das drogas que atingem governos, famílias, escolas, etc.
d) O deserto das seitas. A ameaça da Nova Era
e) O deserto das aflições que provocam depressão insanidade e morte
f) O deserto da imoralidade: lesbianismo, homosexualismo, etc.
g) O deserto do materialismo: o viver ignorando a realidade espiritual
h) O deserto do humanismo: o homem no trono em lugar de Deus
i) O deserto das desigualdades sociais e dos governos que oprimem os povos,
negando ao povo a moradia, a saúde e a educação
j) O deserto do silêncio da Igreja
O DESAFIO DA NOITE QUE SE APROXIMA
i) O dia já está muito adiantado - v 35
ii) Perseguições ainda existem em muitos lugares no mundo
iii) Desinteresse e apatia para com o Evangelho, por exemplo, os países da Europa
iv) As portas fechadas no mundo atual
v) A noite vem, amados, quando ninguém pode trabalhar! (João 9.4)
vi) O problema das finanças para o evangelismo
O DESAFIO DA NOSSA RESPONSABILIDADE
i) Deus não confiou esta obra aos anjos. Os anjos desejam mas não podem, nós
podemos e , às vezes, não desejamos.
ii) A importância desta palavra: Dai-lhe vós de comer. O perigo de, como Jonas,
fugirmos à nossa responsabilidade. Leiamos cuidadosamente Ezequiel 3.17 a 19. Não podemos nem devemos transferir nossa responsabilidade. O perigo é o pecado de estarmos com as mãos vazias (Hino 16 da H.C.).
iii) Qual é a nossa responsabilidade? Mt 4.19. A autoridade que acompanha nossa responsabilidade, João 20.21. Nossa responsabilidade é individual e coletiva.
Cumpramo-la!
04 - ESTRATÉGIA DE EVANGELISMO
EVANGELISMO AGRESSIVO
O evangelismo não deve ser uma tarefa passiva. É, ao contrário, profundamente ativo. Evangelismo agressivo não significa evangelismo irreverente, imprudente e impulsivo. A fé e o poder não excluem a sabedoria. Evangelismo agressivo significa evangelismo ousado, disposto a demonstração
do Espírito de Poder. Significa uma operação cheia de fé e de fervor
EVANGELISMO APAIXONADO
Ganhar almas é o dever precípuo de cada cristão e de cada igreja local. Se queremos ganhar as almas, primeiramente devemos amar essas almas. Sem amor não poderemos efetivamente evangelizar.
Jesus primeiro via as almas, e em seguida amava as almas, e, finalmente, as salvava.
A maior estratégia de evangelismo continua tendo como fundamento o amor, o amor que vem de Deus.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009



Fira-me o Justo

 “Fira-me o justo, será isto uma benignidade; e repreenda-me, isso será como óleo sobre a minha cabeça; não recuse a minha cabeça...” - Salmo 141:15

Deus não quer ver seu povo doente e nem sofrendo, mas há uma espécie de ferida que produz cura, e esta deve ser praticada entre os crentes em geral. Ao dizer; “fira-me o justo”, Davi não falava sobre uma ferida física, e sim emocional. Referia-se ao desconforto (e até mesmo dor) produzido pela repreensão. E, apesar de se referir a algo aparentemente ruim, ele menciona as bênçãos provenientes deste ato: “e me será por benignidade, será como óleo sobre a minha cabeça”.

Todos precisamos ser ministrados através de outras pessoas, e isto envolve não apenas ouvir palavras amáveis de encorajamento, mas também palavras firmes de repreensão e correção! Moisés foi um homem que ouvia a Deus tão claramente, que tinha revelações poderosas sobre grandes e pequenos detalhes concernentes à condução do povo de Israel... no entanto, precisou ser corrigido por seu sogro, e aprendeu dele a importância de se trabalhar com grupos de liderança (Ex.18).

Isto me fez questionar varias vezes: se Deus falava sobre tanta coisa diretamente com Moisés, porque não falou acerca disto? Na verdade falou, mas não diretamente. Deus usou Jetro para que Moisés soubesse que por maior que fosse sua intimidade com Ele, por maior que fosse sua sensibilidade de ouvir a voz divina, ainda assim ele necessitava de pessoas que pudessem corrigi-lo e instruí-lo, pois ninguém é perfeito ou completo. Todos precisamos de pessoas que possam nos ministrar.

FERIDAS DE AMOR

A Bíblia fala mais sobre este tipo de “ferida” que o justo deve praticar em relação àqueles que ama:

“Melhor é a repreensão aberta do que o amor encoberto. Fiéis são as feridas dum amigo, mas os beijos dum inimigo são enganosos.” - Provérbios 27:5,6

Muitas pessoas agem com falsidade, preferido a dissimulação e o fingimento do que a franqueza e sinceridade da repreensão. Mas as Escritura Sagradas declaram que a repreensão aberta (fruto de amor sincero de uma pessoa franca) é melhor do que o amor encoberto (que não se manifesta por nunca ter coragem de falar a verdade).

Precisamos aprender a falar a verdade em amor. Adular não leva a lugar algum e impede o crescimento espiritual de todos.

“O que repreende a um homem achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com língua”. - Provérbios 28:23

A verdade deve ser dita. Pessoas que amam devem corrigir e repreender seus amados. As feridas de amor (provocadas pela repreensão) são mais valiosas que os beijos da falsidade (do fingimento de quem não quer contrariar ninguém). Os apóstolos Paulo e Pedro viveram juntos um a experiência forte neste sentido (Gl. 2:11-16). Paulo repreendeu Pedro diante de todos por estar agindo de modo errado quanto ao jeito de se relacionar com os crentes gentios.

DEVER DO CRISTÃO

Repreender não é apenas dever do pastor (no púlpito ou em aconselhamentos e disciplinas). Cada cristão tem a incumbência de faze-lo. Jesus declarou: “se teu irmão pecar contra ti, repreende-o ...” (Lc.17:3).

Há momentos em que os líderes terão que se posicionar com autoridade para repreender, pois Paulo instrui a Tito: “Exorta e repreende com autoridade” (Tt. 2:15). Porém, não que dizer que esta ação deva se limitar somente aos líderes. Todo crente deve aprender a corrigir seu irmão(ã) quando este falhar.

“Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente a cada dia, durante o tempo que se chama hoje, a fim de que ninguém se endureça pelo engano do pecado.” - Hebreus 3:12,13

QUEM PODE REPREENDER

Quando encorajamos os irmãos a praticarem o princípio de repreensão e correção, corremos o risco de sair de um extremo e ir a outro. Embora não é qualquer um que, dentro da igreja, pode chegar e repreender alguém; é necessário ter certa maturidade para isso. Há alguns critérios bíblicos para tal, e entre eles Paulo destaca dois importantes: bondade e conhecimento.

“Eu, de minha parte, irmãos meus, estou persuadido a vosso respeito, que vós já estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento e capazes, vós mesmos, de admoestar-vos uns aos outros.” - Romanos 15:14

Uma pessoa cheia de bondade é bem diferente de uma cheia da amargura. A amarga, não corrige, briga com todo mundo! Mas repreender é algo que se faz com um coração cheio de bondade; portanto, somente um crente em tal condição é capaz de ferir o justo em seu benefício. Caso contrario, será prejuízo.

Também é necessário conhecimento bíblico, experiência de vida cristã. Uma repreensão é sempre seguida de conselho, mostra não apenas o erro em si, mas aponta a forma correta de comportamento. Não deve ser fundada meramente na opinião de alguém, mas na Palavra do Senhor.

O apóstolo Paulo deixa claro que não é qualquer um que tem a capacidade de se exercitar nesta prática, mas que os que estão cheios de bondade e conhecimento já se encontram prontos para isto.

A FORMA DE FAZE-LO

Vimos quem pode repreender a seu irmão quando este se encontra em erro, e agora quero lançar algumas bases bíblicas sobre a maneira correta de faze-lo:

Como a filhos amados: “Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados.” (I Co.4:14).

Em espírito de mansidão: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu não sejas tentado.” (Gl.6:1).

Com sensibilidade para tratar com cada caso: “Exortamo-vos também , irmãos,, a que admoesteis os insubordinados, consoleis os desanimados, amparai os fracos e sejais longânimos para com todos.” (I Ts.5:14).

Não como inimigo, mas como irmão: “Todavia, não o considerais com inimigo, mas admoestai-o como irmão.” (II Ts. 3:15) .

NOSSA ATITUDE

A Bíblia compara o ato de repreender ao de ferir, porque é exatamente isto que ele causa em nossa alma: dor. Nossa natureza humana é egocêntrica, auto-suficiente, orgulhosa. Se não nos deixamos ser tratados por Deus, não teremos um coração ensinável. Meu propósito não é tanto o de ensinar os crentes a corrigirem uns aos outros como o é de ensina-los a aceitar a correção!

Estamos constantemente tendo que exercitar a pratica da admoestação, e vejo como é difícil (mesmo quando alguém reconhece seu erro) uma pessoa “engolir” aquele momento. Olho para minha própria vida e para os momentos em que eu mesmo tenho sido repreendido, e reconheço: não é fácil. Nosso íntimo reage. Mas precisamos apreender a ter um espírito ensinável, um coração que se sujeita à ministração de Deus através dos irmãos:

“Sujeitando-vos uns ao outros no temos do Senhor.” - Efésios 5:21

É de suma importância que nos conscientizemos do papel da correção e repreensão dentro da casa do Senhor. O livro de Provérbios nos dá vários conselhos acerca da forma errada e correta de vermos a repreensão:

O que abandona a correção erra (Pv. 10:17).
O que odeia a repreensão é estúpido (Pv. 12:1).
O prudente é ensinável , pois se abre para a correção (Pv. 17:10).
O que atenta para a repreensão, lucra com isso! (Pv 25:12).


CONCLUINDO

Precisamos apreender a ouvir a repreensão. Por mais desconfortável que seja no momento em que recebemos, devemos lembrar que depois ela produzirá cura e restauração:

“Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porem de tristeza; mas depois produz fruto pacífico de justiça nos que por ela têm sido exercitados.” - Hebreus 12:11

Precisamos aprender a repreender nossos irmãos quando estão em erro. Tenho conhecido tantas pessoas que assistiram verdadeiros desastres na vida de outros que lhes eram queridos, mas não quiseram falar nada para não de indisporem, para não comprometerem o relacionamento!

O problema não é falar a verdade, e sim a forma como o fazemos. Se falamos a verdade em amor, seremos melhor recebidos. Se o fizermos num espírito altivo, haverá problemas. Mas ainda assim, a repreensão será uma ferida. Trará tristeza momentânea. Porém, a cura que dela brotará estará continuamente dizendo: valeu a pena!

Precisamos aprender a ser corrigidos. Creio que devemos orar ao Senhor e pedir-lhe um coração ensinável. E por outro lado, além de aprendermos a ser corrigidos, devemos aprender a corrigir. Não podemos assistir o erro e permanecer quietos.

Devemos, por amor ao Corpo de Cristo e obediência à Palavra, corrigir. Confrontos são inevitáveis em qualquer tipo de relacionamento, e na igreja não será diferente. Paulo confrontou Pedro, Barnabé e outros em público, e haverá momentos em que nós teremos que fazer algo semelhante. Portanto, penso que devemos nos preparar em oração para isto também.

E depois de aprendemos a ser corrigidos, penso que devemos ensinar nossos filhos, discípulos e liderados a fazerem o mesmo... Que o Senhor nos ajude!


 

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O Derramamento do Espírito




É UMA PROMESSA DE DEUS

"Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito, sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descen­dentes. " (Is 44.3.)

Há, na igreja de Deus, nesta última década do milênio, uma grande estiagem. Milhões de crentes estão secos, áridos como um deserto, sem verdor e sem frutos. Outros estão murchos, sem orvalho, sem unção e sem poder. Há uma sequidão como nos dias do profeta Elias. Há um raquitismo es­piritual. Há imaturidade. Há sensacionalismo. Há muitos crentes buscando água em cisternas rachadas, em doutrinas de homens, abandonando Deus e sua Palavra - verdadeiro manancial de águas vivas. Há muitos que só buscam conhecimento e não querem saber do poder de Deus. Há outros que só buscam poder e não querem conhecer com profundidade a Palavra. Uns correm para a ortodoxia gelada, outros para os experiencialismos. Há extremos perigosos. A maioria dos crentes cai para um lado ou para o outro e, assim, deixa de ter uma vida abundante de oração, não se deleita na Palavra e vive uma vida murcha e sem frutos.

1. O ruído de abundantes chuvas.
A despeito da crise, cremos que coisa nova da parte de Deus está saindo à luz. Já se ouve o ruído de abundantes chuvas. O céu pode estar claro, sem prenuncio de chuva, mas os Elias de Deus já estão ajoelhados no cume do Carmelo. Já vislumbramos no horizonte uma nuvem do tamanho da palma de uma mão, anunciando as chuvas torrenciais do Espírito. Assim como Elias orou no monte, o Senhor está levantando sua igreja para a oração. O braço onipotente de Deus está-se movendo, levando a igreja a dobrar-se sobre seus joelhos, em fervente oração. Coisas novas e maravilhosas já estão acontecendo. Vidas que eram murchas já estão recebendo um novo vigor. Ministérios apagados já estão sendo despertados e impactados pelo poder do Espírito. Igrejas inteiras já estão colocando-se de pé. Já se ouve o barulho no vale de ossos secos. O Espírito de Deus está soprando no vale e pondo em pé um exército numeroso. Um grande des-pertamento virá sobre nós. O deserto florescerá. Os vales secos reverdecerão. Pio ermo brotarão rios caudalosos. No lugar do espinheiro, crescerá o cipreste. No lugar da sarça - uma moita de espinho, brotará a murta - planta viçosa e bela.
Algo novo e tremendo está para acontecer na vida da igreja. Antes da colheita final, Deus vai mandar a chuva serôdia do seu Espírito. Algo que nunca vimos, mas que nossos pais já experimen­taram, virá sobre nós também.
Cremos que um poderoso avivamento do céu vai trazer uma renovação espiritual para a igreja nesses dias. O Espírito de súplicas será der­ramado sobre nós. Um avivamento de oração vai levantar a igreja para ser reparadora de brechas. Uma fome imensa da Palavra vai brotar de nossas entranhas. Um avivamento de louvor vai erguer a igreja para romper com toda a frieza e o formalismo morto. O povo de Deus vai adorá-lo com reverência, com alegria, com liberdade do Espírito, com ordem e decência. Um avivamento de santidade vai purificar a igreja de pecados não-tratados, não-confessados e não-abandonados. A igreja será bela por fora e por dentro. Seremos um povo de poder no testemunho. Seremos luz para as nações. Nossos lares serão mananciais de vida e nossa vida será regada de amor. Nossas casas serão templos do Deus vivo e não arenas de disputas e discussões. Nossos filhos serão san­tos e puros. Nossas filhas, recatadas, criteriosas, modestas, pedras angulares e colunas de palácio. Os homens serão santos, a erguerem mãos santas e sem mácula aos céus, em súplicas fervorosas. As mulheres serão piedosas e cheias da graça de Deus. Os jovens viverão com poder e serão padrão dos fiéis. As crianças crescerão no temor do Senhor.
Cremos que quando Deus derramar sobre nós seu Espírito, os corações insensíveis vão-se derreter em profundo arrependimento. O Senhor tornará a fazer os vasos quebrados. Haverá choro pelo pecado. Haverá confissão, conserto e restauração de vidas. Os porões sujos da mente serão varridos. Os pecados ocultos e enterrados debaixo das tendas serão trazidos à luz, confessados e abandonados. Haverá tristeza, choro e súplica. Haverá mudan­ça de vida.
Essas chuvas torrenciais do Espírito são possíveis ou são uma utopia? Vejamos o que Deus nos diz em Isaías 44.3: "Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito, sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes."
O derramamento do Espírito não é algo que o homem possa fazer. Não é obra da igreja. Mão procede da terra. Ele vem do céu. Ele vem de Deus. Ele emana do trono. Avivamento é obra exclusiva do Senhor. A igreja não promove avivamento, não agenda avivamento, não cria avivamento. Avivamen­to não é fruto do labor da igreja, mas resultado da vontade soberana de Deus. Só ele pode derramar o Espírito Santo. É glorioso, portanto, observar que as Escrituras, que não podem falhar, trazem-nos essas infalíveis e gloriosas promessas.

2. O derramamento do Espírito é uma pro­messa segura de Deus.
O derramamento do Espírito é uma promessa clara, inconfundível e contemporânea. Você pode perguntar: Será que Deus fará isso por nós? Ele ainda voltará a ser gracioso conosco? Ele ainda reavivará sua obra no decorrer dos anos? Ele, na sua ira, ainda se lembrará da misericórdia?
O Deus fiel diz que sim. A Palavra que não pode falhar diz que sim. A história da igreja, pontilhada de poderosos avivamentos e abundantes derra­mamentos do Espírito, diz que sim. Esta é a afirmação incontestável de Isaías 44.3-5. O Deus soberano hipotecou sua honra e empenhou sua Palavra nessa promessa. Ele tem zelo em cumprir sua Palavra. As promessas de Deus são fiéis e verdadeiras. Em todas elas, nós temos o sim e o amém. Nenhuma de suas promessas jamais caiu por terra. Os céus e a terra passarão, mas a Palavra de Deus não passará sem que tudo se cumpra.
Quando Deus promete, ele cumpre; e ele diz: "...derramarei o meu Espírito..." Quando ele faz, ninguém pode impedi-lo: "Agindo eu, quem o impedirá?" Quando ele age, ninguém pode detê-lo. Em Jerusalém, o Sinédrio e os sacerdotes quiseram deter o braço de Deus e o crescimento da igreja, mas ela avançou no poder do Espírito Santo e encheu Jerusalém com a Palavra do Senhor. Em Roma, e por todo o império, os impe­radores, com fúria implacável e ódio assassino, quiseram acabar com a igreja. Perseguiram-na com excessivo rigor. Conspiraram contra ela com crueldade desumana. Muitos crentes foram jogados nas arenas para serem devorados pelos leões famintos. Outros foram enrolados em peles de animais para serem mordidos pelos cães. Outros foram pisoteados e rasgados pelos touros enfurecidos. Outros foram trucidados, incen­diados, afogados, estrangulados, crucificados e perseguidos com requinte de crueldade. Mas a igreja, com desassombro e poder, espalhou-se como fermento por todos os quadrantes do império. O sangue dos mártires foi a sementeira do evangelho.
Nos anos de 1553 a 1558, Maria Tudor, cha­mada Maria, a Sanguinária, rainha da Inglaterra, perseguia com ferocidade a igreja. Milhares de cristãos foram mortos, e muitos líderes, queimados vivos. Ela derramou rios de sangue, intentando acabar com a igreja de Deus. Todavia, longe de destruir a igreja, ela a promoveu. Aqueles que saíram da Inglaterra fizeram missões em outros lugares. Os que voltaram depois da sua morte, chamados puritanos mais tarde, vieram mais firmados nos princípios da reforma e iniciaram uma verdadeira revolução política, moral e espiritual na Inglaterra.
No século XVIII, os filósofos agnósticos na Inglaterra profetizaram o fim imediato e irreversível do cristianismo. Entretanto, quando eles entoavam o cântico fúnebre da morte da igreja, o Espírito Santo soprou sobre o vale de ossos secos e colocou a igreja de pé, como um exército vivo e poderoso. Veio do céu um glorioso avivamento e arrancou a igreja da vergonha de uma religiosidade falida. Quando o Senhor age, ninguém pode impedir. Quando o Espírito Santo sopra, ninguém pode detê-lo. Deus nos diz: "... derramarei o meu Espírito..." Ele é soberano. Ele é livre. Ele é fiel. Por isso, nós podemos, com confiança, buscar esse derramamento do Espírito.

3. O Derramamento do Espírito é uma promes­sa abundante de Deus.
O texto fala-nos que Deus vai derramar água sobre o sedento e torrentes sobre a terra seca. A promessa é de um derramamento do Espírito. O Senhor não fala de gotas nem de porções, mas de torrentes. Ele não dá seu Espírito por medida. Suas bênçãos não são mesquinhas.
Deus fala de torrentes. Ele mesmo vai abrir as comportas do céu e deixar que as chuvas torrenciais e copiosas do seu Espírito se derramem sobre nós abundantemente. Então, o deserto florescerá, no ermo rebentarão rios e a igreja experimentará não gotas, não filetes, não ribeiros, mas rios de água viva fluindo do seu interior.
O que o Senhor tem para nós é vida abundante, maiúscula e superlativa. É vida de poder. É algo extraordinário.
Não podemos pensar que esse derramamento ficou restrito apenas ao Pentecoste. O derrama­mento do Espírito é uma promessa vigente, contemporânea. Não podemos pensar que já recebemos tudo que deveríamos receber do Espírito Santo. Há mais para nós. Há infinitamente mais. Há algo tremendo que Deus pode fazer. Os céus podem fender-se (Is 64.1). O Espírito Santo pode ser derra­mado sobre nós e soprar no vale de ossos secos, fazendo um milagre extraordinário com o novo Israel de Deus. As águas do rio do Espírito, que brotam do santuário, podem subir dos nossos artelhos até os joelhos, dos joelhos aos lombos e, dos lombos, podem crescer até tornarem-se rios caudalosos, conduzindo-nos na direção da vida plena. Então, seremos conduzidos por esse rio e, por onde suas águas passarem, haverá vida (Ez 47.9). A igreja não pode se contentar com pouco. Não podemos nivelar a vida com Deus às pobres experiências que temos tido. O Senhor pode fazer infinitamente mais, conforme seu poder que opera em nós. Seus celeiros estão sempre abarrotados. Seus mananciais não se secam. Sua provisão não escasseia. Nosso Deus é sempre farto nas suas dádivas. O óleo não cessa de jorrar se houver vasos disponíveis. Oh! que possamos compreender que Deus tem uma vida abundante para nós. A suprema grandeza do seu poder nos pertence (Ef 1.19).
Vejamos essa verdade retratada na vida de Dwight Moody:
Ho dia 28 de maio de 1841, aos 41 anos de idade, falecia, subitamente, Edwin Moody, deixando a viúva pobre, endividada, com sete filhos de treze anos para baixo, e grávida do oitavo. O mais velho, Isaías, tinha treze anos; Cornélia tinha onze; George, oito; Ed, sete; Luther, seis; Dwight, cinco e Warren, quatro. Sete filhos irrequietos para vestir e alimentar. Betsy já estava no oitavo mês de gravidez quando seu marido morreu. no dia 24 de junho de 1841 nascia, não o oitavo filho, mas o oitavo e o nono, porque eram gêmeos: Samuel e Elisabeth.
Betsy Moody, aos 36 anos de idade, mãe de nove filhos, viúva, foi aconselhada a dar alguns filhos para outros criarem. Mas ela, com valentia, embora os credores lhe tivessem tirado os poucos bens que possuía, pôs no trabalho os filhos maiores, mandou os outros para a escola e lançou-se com heroísmo ao trabalho, de madrugada à noite, enquanto chorava copiosamente pela sua dolorosa situação. Seus cabelos logo se embranqueceram de tanto sofrer. Todavia, certa noite, leu na Palavra de Deus: "Deixa os teus órfãos, e eu os guardarei em vida; e as tuas viúvas confiem em mim." (Jr 49.11.) Esse texto a sustentou dali para frente.
Em trabalhos pesados do campo, aquela pobre família labutava durante o dia, para comer à noite.
Certo dia, porém, Dwight Moody resolveu deixar o campo e ir buscar uma sorte melhor na cidade. Ajuntou umas míseras moedas e foi para Boston. Ali enfrentou dificuldades, até que seu tio ofereceu-lhe um emprego na sapataria. Tornou-se um exímio vendedor de sapatos. Seu professor de Escola Dominical, Mr. Kimball, evangelizou-o, e ele entregou-se a Jesus. De Boston, Dwight Moody mudou-se para Chicago e ali teve com Deus profundas experiências. O Senhor começou a trazer-lhe profundo quebrantamento.

"Certa noite Moody, poderosamente trans­formado, descia uma rua de Nova Iorque. Jamais estivera bêbado, mas agora conhecia a exaltação que Satanás falsifica na embriagues. A cada passo que dava, um pé exclamava glória, e aleluia, respondia o outro. Os soluços irromperam: ó Deus, por que não me obrigas a andar sempre junto de ti? Livra-me de mim mesmo! Domina-me absoluta­mente!.
"E então seu coração encheu-se de um vento forte e veemente. Era uma euforia que ele não podia suportar. Tinha de isolar-se do mundo... Conhecia um amigo ali por perto, em cujo quarto poderia refugiar-se... Das horas que se seguiram, não será lícito ao homem falar, e ele raramente o fazia. " (Seara em Fogo, Boanerges Ribeiro, p. 82 e 83.)

E o mesmo Moody comenta essa sua expe­riência: "... ah, que dia! não posso descrever o que me sucedeu, e raramente falo nisso... só o que posso dizer é que Deus se manifestou a mim, e tive tal experiência de seu amor que fui obrigado a pedir-lhe que retirasse de mim sua mão. Voltei a pregar; não eram novos sermões, isto é, não passei a apresentar verdades novas; mas centenas de pessoas se converteram. Eu não desejaria retroceder na vida para antes daquela experiência, ainda que me oferecessem o mundo por herança!" (Seara em Fogo, Boanerges Ribeiro, p. 83.)

A partir dali, Moody tornou-se o maior evan­gelista do mundo; um grande despovoador do reino das trevas.
Certa feita, Moody ouviu de Henry Varley: "O mundo está para ver o que Deus pode fazer com, por, por meio de e em um homem total e comple­tamente consagrado a ele." Essas palavras atingiram como flecha o coração de Moody, e ele se tornou esse homem que impactou os Estados Unidos e a Inglaterra com suas pregações poderosas, con­duzindo milhares de pessoas a Cristo.
Oh! como a igreja hoje precisa experimentar também essas riquezas insondáveis de Deus e esse poderoso e abundante derramamento do Espírito.


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A Vida de Oração de Cristo




O DESEJO DE NOSSO PAI CELESTIAL É que nós aprendamos a orar como Jesus demonstrou através de Sua vida e palavras. A oração deve ser um total estilo de vida – uma comunicação aberta com Deus que acontece em todo o tempo. E se a oração deve ser um estilo de vida, então nós precisamos entender como orar.
1. COMO Jesus orou? Jesus nunca ensinou sobre as circunstâncias da oração porque devemos orar em qualquer circunstância. orações que foram oferecidas a Deus em todos os tipos de situações.
Considere como o próprio Jesus orou:
Jesus orou de pé: “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões” (Mateus 14:19). “Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste” (João 11:41).
Jesus orou sobre a Sua face: “Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres” (Mateus 26:39).
Jesus orou sobre os Seus Joelhos: “Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava” (Lucas 22:41).
Jesus orou caminhando e levantando os olhos: “Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti” (João 17:1).
Jesus orou com forte clamor: “Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade” (Hebreus 5:7).
Jesus orou a partir das Escrituras: “Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade” (Hebreus 10:7).
2. Onde Jesus orou? Em todo lugar! Jesus nunca ensinou sobre orar em um lugar específico porque nós devemos orar em todo lugar. Na Bíblia, a oração foi oferecida em muitas e diferentes localizações:
Em um Quarto: “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6).
Em um Jardim: “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar” (Mateus 26:36).
Em uma Montanha: “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lucas 6:12).
Em solidão: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1:35).
No Deserto: “Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5:16).
Em uma Cruz: “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes... Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23:33-34, 46).
3. QUANDO Jesus orou? Jesus nunca ensinou sobre ocasiões
específicas para orar porque nós devemos orar em todas as ocasiões. Deus dá as boas-vindas às orações a qualquer hora do dia e da noite. Considere esses exemplos:
Cedo de manhã: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1:35).
Dia e noite: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (Lucas 2:37).
Antes das refeições: “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões” (Mateus 14:19).
Sempre: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” (Lucas 18:1).
Quando Ele morreu: “Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou” (Lucas 23:46).
4. PELO que Jesus orou? A seguinte seção descreve as áreas mais evidentes das orações específicas de Cristo. Nós devemos aprender de Seu exemplo como enfrentar necessidades similares em nossas vidas. Jesus orou por consagração para o ministério: “E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu” (Lucas 3:21). Ele também orou por força diária: “Porém o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5:15-16).
Nós podemos ver freqüentemente como Jesus orou por uma direção clara quando escolhendo Seus discípulos: “Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lucas 6:12). Ele também orou pela direção de Deus quando Ele enfrentou os estresses da vida enfrentando as multidões: “Porém o que se dizia a seu respeito cada vez mais se divulgava, e grandes multidões afluíam para o ouvirem e serem curadas de suas enfermidades. Ele, porém, se retirava para lugares solitários e orava” (Lucas 5:15-16). Outro dreno de Suas forças se vê em  como Jesus orou ao curar o enfermo: “Toda a cidade estava reunida à porta. E ele curou muitos doentes de toda sorte de enfermidades; também expeliu muitos demônios, não lhes permitindo que falassem, porque sabiam quem ele era. Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1:33-35).
Como o nosso exemplo principal, Jesus orou antes de começar Seus dias: “Sendo dia, saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam, e foram até junto dele, e instavam para que não os deixasse” Lucas 4:42). Ele também orou por encorajamento pessoal antes da primeira predição de Sua morte: “Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu?” (Lucas 9:18). Em tempos difíceis Jesus orou pelo conforto de Deus. As emoções Dele foram protegidas pela oração até mesmo na presença de amigos que não se importavam. “Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim  como tu queres” (Mateus 26:36-39). Isto também é visto quando Jesus orou para prevenir o desânimo nos discípulos extraviados: “sabendo, pois, Jesus que estavam para vir com o intuito de arrebatá-lo para o proclamarem rei, retirou-se novamente, sozinho, para o monte” (João 6:15).
Em toda área nós vemos Jesus em oração. Ele orou por sabedoria antes de ensinar aos discípulos a orar: “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos” (Lucas 11:1). Ele também orou por percepções para o ministério quando os setenta retornaram com o relatório deles: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lucas 10:21). Surpreendentemente, Jesus teve que orar até mesmo por vitória pessoal no Jardim do Getsêmani: “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra. Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza, e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação” (Lucas 22:42-46).
Ele também teve que pedir a proteção de Deus enquanto enfrentava os grandes eventos de Sua vida – Seu batismo (Lucas 3:21-22); a escolha dos doze (Lucas 6:12-13); a preparação para a cruz (Lucas 9:18, 21-22); e a Sua transfiguração (Lucas 9:28-36). Isto foi seguido por Suas orações para a preparação de Deus para os grandes eventos e desafios de Seu ministério – alimentar os 4.000 (Mateus 15:36); alimentar os 5.000 (João 6:11); caminhar sobre as águas (Mateus 14:23-33); e curar o menino insano (Marcos 9:14-29). Em tudo Jesus orou para que a vontade de Deus se consumasse em Sua vida. A oração foi o Seu último sopro na cruz (Lucas 23:46). Nós podemos afirmar que Ele orou pelas metas de Deus.
A Sua vida terrena de oração pode ser vista como:
• Harmonia com o plano de Deus, a qual era a Sua paixão: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (João 17:4).
• Gratidão por tudo em Sua vida: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado”(Lucas 10:21). A glória de Deus, não as Suas necessidades pessoais, era a meta primária para Jesus!
• Confiança no final: Jesus sempre teve confiança no escutar e no responder de Deus: “Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste” (João 11:42). Cada parte da vida de Cristo demonstrou submissão.
Por que Nós Devemos Orar?
COMO JESUS FALOU PARA OS SEUS DISCÍPULOS em Marcos 9:29, há um território que nós nunca entraremos com Ele sem aprender o segredo da súplica, que é jejuar (negar a si mesmo) e oração (buscar a intervenção e ajuda de Deus para eventos e pessoas específicos). Para ser um discípulo genuíno de Cristo, todos nós precisamos nos exercitar em oração incessante, pois oração é a única chave que destranca as providências de Deus para nós:
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á. Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mateus 7:7-11).
1. Nós devemos orar – ou nós nos tornamos desobediente. Nós somente podemos evitar o pecado, a desobediência e a tentação por meio da oração: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41).
2. Nós devemos orar – ou enfraquecemos. Nós somente podemos experimentar o poder que Deus tem para nós quando nós esperamos Nele, buscamos a plenitude de Seu Espírito, e nos rendemos à Sua operação através de nós momento a momento: “Respondeu-lhes: Esta casta não podesair senão por meio de oração e jejum” (Marcos 9:29).
3. Nós devemos orar – ou nos tornamos cegos. Nós somente podemos entender e compreender os caminhos do Senhor em Sua Palavra através da oração por iluminação, direção e obediência: “Então, lhes abriu oentendimento para compreenderem as Escrituras” (Lucas 24:45).
4. Nós devemos orar – ou nos tornamos tolos. Nós somente podemos ter sabedoria quando nós pedimos a Deus, que ama nos dar a Sua sabedoria e direção: “Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi” (Tiago 1:5).
5. Nós devemos orar – ou nos tornamos espiritualmente pobres.
• Nós só podemos guardar tesouros nos céus por meio de uma vida de oração na terra (Mateus 6:19-21).
• Nós só podemos encher nossas taças de adoração ao redor do trono de Deus por meio de uma vida de oração (Apocalipse 8:3).
• Nós só podemos permanecer em contato com Deus por meio da oração (Mateus 26:41).
• Nós só podemos permanecer amando a Jesus por meio da oração (João 14:21).
• Nós só podemos permanecer andando no Espírito por meio da oração (Gálatas 5:16).
Nós não temos nem idéia de quanto o Senhor quer fazer em e através de nós até que nós peçamos! O que você e eu estamos desperdiçando por não pedir? Deus quer fazer algo que nós não podemos planejar, que nós não podemos programar, que nós não podemos calcular, de forma que quando Ele fizer isso, Ele receba toda a glória! Considere este excitante baú do tesouro das promessas de oração (ênfase adicionada):
“E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mateus 21:22).
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (João 14:13).
“Naquele dia, nada me perguntareis. Em verdade, em verdade vos digo:se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome”
(João 16:23).
“E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1 João 3:22).
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza;porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos... E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito” (Romanos 8:26-27; 1 João 5:15).

Como Nós Podemos Orar Como Jesus?
NÓS PODEMOS TIRAR ALGUMAS VERDADES SIMPLES da vida de Cristo que todos nós devemos tentar imitar. Nós podemos exercitar a disciplina da oração diariamente seguindo estes seis hábitos simples:
1. Como Jesus, nós devemos arranjar tempo para orar. Arranje tempo! Você não pode “achar tempo”. Priorize o tempo que Deus lhe dá, e você será mais efetivo para as coisas que são eternamente importantes:
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
2. Como Jesus, nós devemos escolher um lugar para orar.
Estabeleça um lugar específico para orar, como Jesus tinha um “lugar deserto” (Marcos 1:35) e falou de entrar no quatro, às portas fechadas (Mateus 6:6). Lembre-se: Jesus não tinha o Seu próprio lar. Ele estava sempre permanecendo com os outros. Noventa e cinco por cento de todos os lares já encontrados datando do tempo de Cristo tinham quatro partes – sala de refeições, de trabalho, dispensa e quartos de dormir. Não pense um momento sequer que Jesus tinha o próprio quarto Dele e um escritório tranqüilo no qual estudar. Ele estava no meio do treinamento de discípulos, de espectadores curiosos, e determinados buscadores de saúde que desciam pelo telhado. Quando você acrescenta demônios e inimigos a esse cenário, a vida Dele era difícil, na melhor das hipóteses!
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta,
orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mateus 6:6).
Você já fez muitas viagens? Ou morou em um dormitório de colégio, quartéis militares, na estrada, ou com parentes? É precisamente nessas ocasiões que nós freqüentemente deslizamos em nossas vidas devocionais. Nós gostamos de dizer que nós não podemos encontrar nenhuma privacidade ou até mesmo tempo. Mas isso descreve cada um dos dias dos três anos e meio do ministério de Cristo! Qual foi o segredo Dele? Primeiro, Ele escolheu um lugar e, depois, Ele arranjou o tempo: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1:35).
3. Como Jesus, nós devemos orar tão freqüentemente quanto possível. Ore muitas vezes durante o dia, e à noite: “À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e ele ouvirá a minha voz”(Salmos 55:17). “E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra” (Atos 6:4).
Uma vez eu li um artigo num boletim missionário que se chamava
Oração Sem Parar. Aquele artigo motivou-me a começar a cultivar alguns novos hábitos de oração. Em 1 Tessalonicenses 5:17, Paulo nos diz que nós devemos orar sem cessar. Se a Palavra de Deus diz, “Orai sem cessar”, isso deve significar que nós somos capazes de fazê-lo. Certo? Se você começar a praticar este conceito, você estará dando passos vitais rumo à obediência deste ensino.
Aprenda Uma Nova Maneira de Orar
Durante O Dia Todo E a Cada Dia
• Ore Lendo: Não leia simplesmente as cartas, mas leia e ore. Após cada parágrafo, ore rapidamente sobre o que você acabou de ler.
• Ore Assistindo: Quando você assistir alguma coisa ao vivo, ou na televisão, imediatamente ore pelo que você está vendo. (Faça isso especialmente após os novos programas).
• Ore Falando: Enquanto você fala ao telefone, ore pela pessoa com quem você está falando. Se ela for um crente, vocês podem orar juntos ao telefone.
• Ore Ouvindo: Enquanto você ouve coisas numa reunião, no rádio ou em quase todo lugar, rapidamente eleve a Deus em oração o que você está ouvindo.
• Ore Escrevendo: Enquanto você envia e-mails, faça isso com um toque de Deus solicitado pela oração. Quando você escrever uma carta ou cartão (que é um grande ministério em si mesmo), ore pelo que você está escrevendo e, é claro, pela pessoa a quem você está escrevendo.
4. Como Jesus, nós devemos orar por indivíduos específicos.
Quando nós conhecemos pessoas, nós devemos considerá-las com uma “oportunidade de oração”. Este tipo de pensamento verdadeiramente expandirá a nossa vida de oração.
Considere estes exemplos de oração:
• “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lucas 22:31- 32, ênfase adicionada).
• “Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à dos teus servos que se agradam de temer o teu nome;concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem. Nesse tempo eu era copeiro do rei” (Neemias 1:11, ênfase adicionada).
• “Disse-me o rei: Que me pedes agora? Então, orei ao Deus dos céus”(Neemias 2:4, ênfase adicionada).
5. Como Jesus – nós devemos orar com as pessoas durante o dia.
Procure alguma oportunidade significativa para orar com outros. Note que muitas das passagens sobre oração em Atos são orações em grupo, como em Atos 13:1-2: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
• Ore com seu cônjuge para começar o dia. Deus tem dado uma
poderosa promessa em Mateus 18:19: “Em verdade também vos digo
que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de
qualquer coisa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por
meu Pai, que está nos céus”.
• Ore com seus filhos para começar o dia com uma nota positiva.
• Se você tem alguém com você no casso, orem juntos antes de
começar a dirigir.
• Quando viajando com um colega ou alguém de sua família, orem
juntos no aeroporto, na saída e na chegada.
• Quando você estiver fazendo compras ou esperando na fila do caixa,
procure por uma oportunidade para orar com (ou por) alguém que você sente que tem uma necessidade.
• Ore com ação de graças quando você ouvir boas notícias e com
intercessão quando você ouvir más notícias.
• Ore ao telefone quando as pessoas ligarem e pedirem ajuda, ou
quando elas compartilharem suas cargas.
• Termine as chamadas telefônicas para seus entes queridos com uma oração.
• Ore nas refeições para mostrar agradecimento.
6. Como Jesus, nós devemos orar sistematicamente. Jesus cercou as vidas de Seus discípulos a quem Ele amou e treinou com Suas orações sistemáticas. Ouça as Suas palavras para Pedro em Lucas 22:32: “Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos”.
Seja organizado. Use qualquer meio para ajudar-lhe a fazer isso, mas dependa do Senhor e não dos meios. Uma lista ou caderno de oração pode ajudar. Aprenda a habituar-se a orar durante o banho, fazendo a barba ou colocando cosméticos, cortando a grama, dirigindo, caminhando, esperando no consultório do dentista ou médico, trocando o óleo do carro, fazendo ginástica e outras coisas que deixam a mente livre para fazer isso.