segunda-feira, 29 de outubro de 2018


Os quatro tipos de amor O amor está presente em filmes, novelas, canções, literaturas etc. Mas, será que todossabem, de fato, o que é amor? Pois bem. De acordo com o léxico, o substantivo amor, que vem do latim amore, significa: 1) Grande afeição de uma pessoa por outra. 2) Afeição, grande amizade, ligação espiritual. 3) Carinho, simpatia. 4) O ser amado. (Dicionário Escolar da Língua Portuguesa Michaelis, pág. 47). Porém, do ponto de vista bíblico, amor é mais do que isso. Por isso, convido você a acompanhar comigo outras definições do amor. Na cultura grega, o amor era visto sob quatro ângulos: Amor “eros”: Termo grego para o amor sensual. Daí a palavra “erótico”. Esse é o amor físico, da carícia, da relação sexual. Quando um rapaz diz para a namorada: “Estou apaixonado por você!”, ele quer expressar o amor “eros”. Por isso tal amor é também conhecido como paixão. Apesar de tudo isso, esse amor é passageiro. Amor “fileo”: É o amor-amizade, fraternal, social. Desse vocábulo grego (“fileo”) temos algumas palavras derivadas, como Filadélfia (“fileo”, amor-amizade, e “adelfos”, irmãos) que significa “amor entre irmãos” ou “amizade fraternal; Teófilo (“Teos”, Deus, e “fileo”, amizade ou amigo) que quer dizer “amigo de Deus”; Filantropia (“fileo”, amizade, e “antropos”, homem) significa “amor humano”. Em suma, se você possui boas amizades, logo o que está em evidência é o amor
“fileo”. Amor “storge”: É o amor conjugal, familiar, doméstico. Longe de ser interesseiro, esse amor é humilde, objetivo e sacrificial. É o amor que une o marido à sua mulher bem como os pais aos filhos. Logo, em um lar onde reina a harmonia, está em ação o amor “storge”. Amor “ágape”: Dos quatro, este é o amor maior, pois tem origem no próprio Deus que é a revelação clara desse amor (Jo 3.16; 1Jo 4.8-18; 1Co 13.1-13; Ef 5.25). Esse amor é incondicional. Ou seja, não espera nada em troca. Não preciso esperar que alguém me ame para amá-lo. Aliás, com esse amor é possível amarmos até os nossos inimigos (Mt 5.44). Ele também é infalível e eterno, como se pode ver em 1Coríntios 13.8,13. É bom salientar que, todos os seres humanos possuem, por natureza, os três tipos de amor já mencionados (“eros”, “fileo” e “storge”), entretanto, o amor “ágape” só se adquire quando se nasce de novo, ou seja, ele passa a operar na vida do homem, quando este se torna templo do Espírito Santo (Gl 5.16-22). Com o amor “ágape” devemos amar a Deus e ao próximo: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mc 12.30-31 – grifo meu). Na Bíblia, o termo “ágape” ocorre com mais
frequência que os outros. Isso demonstra a importância desse amor! Já, no versículo bíblico seguinte, o apóstolo Paulo cita dois dos quatro tipos de amor: “Quanto, porém, ao amor fraternal (amor “fileo”, no original “filadélfias”), não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis (“ágape”) uns aos outros” (1Ts 4.9 – grifo meu). O mesmo apóstolo também escreveu: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal (no original, “filadelfia”), preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Rm12.10 – grifo meu). Temos no primeiro versículo a junção do “fileo” e do “ágape”, enquanto que, no segundo, a expressão “amor fraternal” é a tradução do grego “filadelfia”. Amar é um sentimento que nunca deveria ser extinto do ser humano, apesar de a Palavra de Deus afirmar que, “por se multiplicar a iniquidade(o pecado), o amor(“ágape”) de muitos esfriará.”(Mt 24.12 – grifo meu). Bem. Ame sua esposa, seus filhos, seus pais, seus irmãos, seus amigos e conhecidos, seus inimigos e, sobretudo, a Deus. Amar faz bem para o corpo, para a alma e, principalmente, para o espírito. Finalizo com uma recomendação de Jesus: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (Jo 15.12 – grifo meu

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Abuso espiritual:
 Quando o perigo está no púlpito da igreja




Para alguns evangélicos, estar na igreja se transformou numa experiência dolorosa que os tem levado para cada vez mais longe da presença de Deus
Se o mundo jaz no maligno, a Igreja do Senhor Jesus na terra deveria ser uma porta de esperança para os aflitos. Um hospital para os doentes da alma. Uma fonte de amor para os rejeitados e sofridos. Deveria ser a expressão da vontade de Deus neste mundo. Deveria, mas nem sempre é.
Infelizmente, há casos – e não poucos – em que muitas congregações se perdem no propósito de servir a Deus. Carregadas por líderes tiranos, manipuladores e dominadores, elas se tornam terrenos férteis para todo tipo de abuso espiritual – um termo ainda pouco debatido na teologia, mas muito conhecido e doloroso para quem dele se torna vítima.
Especialistas definem o abuso espiritual como o uso da posição de liderança ou de poder para seduzir, influenciar e manipular as pessoas a fim de alcançar interesses próprios. Quem pratica é muito hábil para passar a impressão de que aquilo que querem é do interesse de Deus e de Sua obra, quando, na realidade, é para satisfazer o ego. Já quem é vítima desse sistema pode demorar anos para se libertar e carregar por um bom tempo as marcas de dor, tristeza e revolta por ter sido abusado. Há quem forme grupo de autoajuda na internet, outros procuram psicólogos, terapeutas e psicanalistas, há quem se afaste da igreja e de Deus, e há casos extremos em que muitos fiéis entram em depressão, desenvolvem doenças graves e chegam até a cometer suicídio.
A terapeuta familiar Anna Eliza Simonetti conhece a fundo esse drama. Atendendo a muitas famílias evangélicas, ela já pôde perceber que a figura da liderança está sempre muito presente nos relatos que levam seus clientes ao consultório.
Inspiração
Feridos em Nome de Deus”, que após seis anos de seu lançamento já vendeu mais de 20 mil cópias. Ela também relatou sua experiência pessoal na obra. “Fui membro de uma igreja durante 10 anos. De um dia para o outro, surgiram denúncias de abuso de autoridade contra um dos pastores, muitos o acusavam de manipulação, abuso financeiro e daquilo que denominei de abuso espiritual. No começo ficamos atônitos. O livro nasceu assim”, lembrou.
Segundo sua pesquisa, o tipo mais comum de abuso é o financeiro, quando o líder utiliza a Bíblia para se autofavorecer. “Muitas pessoas que são abençoadas pelo pastor querem retribuir com presentes. É natural. O problema é quando isso passa dos limites e quando o líder passa a se ver como merecedor desses agrados e começa até a pedi-los. Sugiro no livro que os estatutos das igrejas contemplem um código de ética que defina um valor para esses presentes. Seria um jeito de proteger o próprio pastor”, disse Marília.
E ela completa: “Os assédios emocional e espiritual são mais sutis. O pastor humilha o fiel diante da congregação, tratando-o como um rebelde, um insubmisso, apenas porque ele ousou questionar um pensamento”. Todo tipo de abuso espiritual é oriundo de três fontes: a necessidade de poder, a necessidade de fama e a necessidade de dinheiro. Não é em nome de Deus que isso acontece, mas em nome desses três deuses. Tais líderes procuram apresentar a instrução num formato baseado no terrorismo. Começam as imposições, que nada têm a ver com a Bíblia. Então, a pessoa que não possui fundamento doutrinário fica prisioneira ao que ouviu impositivamente. Já atendemos pessoas que deixaram de frequentar  esse tipo de congregação. Saíram de ministérios assim, por conta dos direcionamentos autoritários ou amedrontadores. As pessoas precisam de ajuda psicológica e serem acolhidas amorosamente para se sentirem livres. Afinal de contas, Jesus nos diz que, se conhecermos a verdade. A busca por fama, dinheiro e poder não é exclusiva das lideranças de hoje. A Bíblia está repleta de exemplos de autoridades religiosas, até porta-vozes de Deus, que sucumbiram a esse desejo. Um episódio se passa no Evangelho de Mateus (20:20-21), quando a mãe dos discípulos Tiago e João pede a Jesus que, com a chegada do Reino, seus dois filhos pudessem “se assentar” um à esquerda e outro à direita, numa tentativa de ter autoridade sobre os outros.
No entanto, Jesus foi rápido para ensinar que o modelo, no Reino de Deus, não era esse: “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”, afirmou Jesus (Mateus 20:24-28).
O apóstolo Pedro também deu uma orientação semelhante, em sua primeira epístola: “Apelo aos presbíteros que há entre vocês (…)  pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhe foram confiados, mas como exemplo para o rebanho” (1 Pe 5:1-3).
“Precisamos buscar ambientes saudáveis, com uma teologia contextualizada, que faça uma leitura do mundo baseada na graça, no amor, no perdão, olhando sempre para Jesus. Precisamos combater a idolatria ao líder a todo custo. Pastores são seres humanos como nós, falíveis, fracos, e precisam ser tratados como tal ..Hoje, talvez neste momento, há muitos que se encontrem debaixo desse jugo do abuso espiritual. Reconhecer essa condição é o primeiro passo para os que buscam se livrar desse tipo de relacionamento. Decidir se libertar e perdoar os abusadores pode ser um processo difícil e demorado, mas é ele que conduz à liberdade que Cristo conquistou na cruz para cada um de nós.
Que Deus nos ajude cada dia mais e nos abençoe
Carlos Antônio Pereira de oliveira


terça-feira, 20 de janeiro de 2015



A outra janela

Desconhecido

A menina debruçada na janela trazia nos olhos grossas lágrimas e o peito oprimido pelo sentimento de dor causado pela morte de seu cão de estimação. Com pesar observava atenta ao jardineiro a enterrar o corpo do amigo de tantas brincadeiras. A cada pá de terra jogada sobre o animal, sentia como se sua felicidade estivesse sendo soterrada também.

O avô que observava a neta, aproximou-se a envolveu em um abraço e falou-lhe com serenidade:

Triste a cena, não é verdade?

A netinha ficou ainda mais triste e as lágrimas rolaram em abundância. No entanto, o avô que desejava conforta-la chamou-lhe a atenção para outra realidade. Tomou-lhe pela mão e a conduziu para uma janela opostamente localizada na ampla sala. Abriu as cortinas e permitiu-a que visse o jardim florido a sua frente e lhe perguntou carinhosamente:

Está vendo aquele pé de rosas amarelas bem Ali a frente? Lembra que você me ajudou a planta-lo? Foi em um dia de Sol como hoje que nós dois o plantamos. Era apenas um pequeno galho cheio de espinhos e hoje veja como está lindo, carregado de flores perfumadas e botões como promessa de novas rosas.

A menina enxugou as lágrimas que ainda teimavam em permanecer em suas faces e abriu um largo sorriso mostrando as abelhas que pousavam sobre as flores e as borboletas que faziam festa entre umas e outras das tantas rosas de variados matizes que enfeitavam o jardim.

O avô, satisfeito pôr te- la ajudado a superar o momento de dor falou-lhe com afeto:

Veja, minha filha. A vida nos oferece sempre várias janelas. Quando a paisagem de uma delas nos causa tristeza sem que possamos alterar o quadro, voltamo-nospara outra e certamente nos deparamos com uma paisagem diferente.

Tantos são os momentos de nossa existência, tantas as oportunidades de aprendizado que nos visitam no dia-a-dia que não vale a pena sofrer diante de quadros que não podemos alterar. São experiências valiosas da vida, das quais devemos tirar lições oportunas sem nos deixar tragar pelo desespero e revolta que só infelicitam e denotam a falta de confiança em Deus.

A nossa visão do mundo é muito limitada. Mas Deus tem sempre objetivos nobres e uma proposta de felicidade para nos aguardar após cada dificuldade superada.

Se hoje você está a observar um quadro desolador ,lembre-se de que existem tantas outras janelas, com paisagens repletas de promessas de melhores dias. Não se permita contemplar a janela da dor. Aproveite a lição e siga em frente com ânimo e disposição.

Agindo assim, o gosto amargo do sofrimento logo cede lugar ao sabor agradável de viver e saber que Deus nos ampara em todos os momentos da nossa vida.

domingo, 4 de janeiro de 2015

É PRECISO VIVER COM O PEITO ENCHARCADO DE ÂNIMO E CORAGEM – josue 1: V. 6,7,9
1. Deus é contra o desânimo – v. 6,7,9
Deus falou três vezes para Josué ser forte, ter coragem e ânimo. O desânimo é contagioso. Foi por causa dele que toda uma geração de 2 milhões de pessoas morreram no deserto. Sem ânimo ninguém se levanta na crise. Sem ânimo ninguém cruza o Jordão. Sem ânimo ninguém enfrenta o inimigo. Sem ânimo ninguém toma posse da terra prometida. Sem ânimo não se restaura casamento. Sem ânimo não se evangeliza nem se experimenta o avivamento da igreja.
Sem coragem, podemos ter visão que não sairemos do lugar. Quem crê corre riscos. Quem confia sai à batalha em nome do Senhor. Quem crê no Senhor vence os Golias da vida. Josué ganhou tremendas batalhas. Ele não temeu. Ele confiou que do Senhor vem a vitória.
Exemplo: Davi em Ziclague: “... mas Davi reanimou no Senhor seu Deus”.
2. O desânimo nos impede de cruzar o nosso Jordão
a) Há pessoas que são desanimadas por uma causa física – A mulher hemorrágica estava anêmica há 12 anos. Quando Jesus a curou, disse para ela: “Tem bom ânimo” . Por que? Porque ela já tinha cacoete de desanimada. Adquiriu o hábito de desânimo. Agora ela tinha que adotar outro estilo de vida. Tem gente que vive reclamando.
b) Há pessoas que precisam ser curadas do desânimo antes da cura física – O paralítico de Cafarnaum. Além de deficiente, era
desanimado. Chegam os 4 amigos e dizem: “Olha, nós vamos te levar até Jesus.” – Ah! Eu quero ficar na cama. – “Você vai então com cama e tudo”. Chegam na casa e a multidão socada na porta e o homem diz: – Eu não falei, tem muita gente. Me leva para casa. Mas eles insistem. Abrem um buraco no telhado. Os amigos têm ânimo, mas ele está desanimado. Quando chega, Jesus antes de curá-lo, diz: “Homem tem bom ânimo”. O que adianta Jesus curar o homem se ele iria continuar desanimado? Ele nem iria fazer festa.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

DISCERNINDO ALGUNS PONTOS DE TENSÃO DO RELACIONAMENTO
Por Pr.Josué Gonçalves.

Você já teve a experiência de “ficar na mão” quando mais precisou do seu carro? De repente, o seu automóvel parou de funcionar. Todo carro, mesmo aquele que acabou de sair da loja, novo, com o passar do tempo precisa de revisão. Muitas coisas podem fazer um carro parar de funcionar, desde um simples fio quebrado até o motor travado. Assim é o casamento, de tempos em tempos precisa de revisão, reparos etc. Vamos analisar alguns pontos que podem comprometer o bom andamento da relação de um casal.
1. Individualidade e mutualidade.

Individualidade – respeito consigo mesmo.
Mutualidade – respeito com os outros.

O equilíbrio entre individualidade e mutualidade é um desafio permanente na vida de um casal (liberdade e compromisso). Isto porque é difícil construir uma relação em que os aspectos saudáveis de cada um se completam, onde um e outro possam ser o que são, coexistindo duas individualidades numa parceria. Carl A. Whitakar diz que “quanto mais você é livre para ficar com os outros, especialmente com a sua mulher, mais você se sente livre consigo mesmo”. Qual é o grau de liberdade e independência necessário para que a relação continue viva e abrigue possibilidades de desenvolvimento pessoal?

a) Deus criou o homem carente de relacionamento, com ânsia de se juntar e não passar a vida sozinho (Gn 2.18).

b) Casamento não é uma chamada para o encarceramento, prisão ou escravidão, no sentido de perda total de liberdade e de individualidade. A unidade do casal não pode ser doentia. No amor não há sentimento de possessividade.

c) Se uma pessoa é dominadora (possessiva) e tolhe a liberdade do parceiro, o companheirismo deixa de existir. À medida que o amor cresce, também crescem a liberdade, a responsabilidade e o próprio amor.

d) O equilíbrio entre a proximidade e a liberdade de cada indivíduo é uma das características mais importantes da completude.

e) Casamento problemático é aquele em que uma das partes enxerga as horas de separação, a individualidade e o espaço como ameaças. Para essa pessoa, a individualidade significa falta de amor e descaso. Ela só se sente amada quando está ao lado do outro.

f) Deve-se estar atento para o perigo de se usar a liberdade de modo destrutivo. Adão e Eva usaram a liberdade para pecar contra Deus. Paula fala sobre isso (Gl 5.13,14).

g) Não podemos usar nossa liberdade para satisfazer nosso egocentrismo.

h) Cada casal deve encontrar um grau de individualidade com sabedoria para que nenhum dos dois sofra.

i) A Bíblia diz: “Ame o próximo como você ama a si mesmo” (Mc. 12.33). Ao exercer a sua individualidade, não deixe de ver como a sua liberdade está afetando a pessoa que você ama. Você gostaria de ser tratado com desrespeito?

2. O que estou recebendo é suficiente em relação ao que eu preciso?

Como seres humanos, somos incrivelmente complexos, com uma infinidade de carências físicas, emocionais e espirituais que precisam ser satisfeitas. Preciso de uma hora de atenção personalizada por dia, mas estou recebendo uma hora de atenção superficial por semana ou mês (esposa). Preciso de três encontros sexuais por semana, e estou recebendo apenas um a cada 40 dias (maridos). Quando o cônjuge está recebendo muito abaixo do que realmente precisa, o “relacionamento vai ficando anêmico – desnutrido”.

Para uma auto-avaliação, veja alguns sintomas que evidenciam esta defasagem no relacionamento conjugal:

a) O marido pede à esposa que gaste menos, e ela o culpa por ganhar pouco;
b) A esposa quer dividir os serviços da casa com o marido, e ele não aceita;
c) O marido não quer ir a uma festa, e a esposa esfria com ele para puni-lo;
d) A esposa não quer fazer sexo, e o marido age como mártir;
e) O marido discorda dos planos da esposa para o fim de semana, e ela explode com ele;
f) A esposa pede a ajuda do marido com os filhos, e ele se recusa a ajudar.


3. O que estou dando é proporcional ao que estou recebendo? (“Efeito Mar Morto”)

A razão pela qual não há vida no “Mar Morto” é em função do seu “egoísmo”. Só tem entrada e não há saída. Não é diferente numa relação de casal, quando o cônjuge recebe – recebe, e não retribui. Muitas mulheres, para agradar o marido, dos quais dependem emocional e, muitas vezes, economicamente, esforçam-se para dar mais do que receber. Quando isso acontece, o casamento vai se empobrecendo e perdendo a beleza da glória conjugal. Sendo assim, o sexo passa a ser para elas uma obrigação em nome do dever, para o bem do matrimônio e visando a maternidade, às custas dos próprios desejos sexuais. Neste caso, as mulheres se vêem forçadas a terem que responder às necessidades sexuais dos maridos, enquanto suas próprias necessidades de envolvimento e intimidade não são respeitadas. Esta é uma das causas porque muitas reagem procurando evitar as relações sexuais. Alguns homens, por não conseguirem discernir este modelo de linguagem da mulher, interpretam essa reação como rejeição à sua virilidade, e a represália mais comum é acusar a mulher de frigidez.

4. A maneira como se lida com o dinheiro (ter x poder)


A questão do dinheiro pode ser a causa de todo conflito. É interessante observar a interação entre dinheiro e poder no funcionamento de casal, e as repercussões que as modificações dos ganhos de um e de outro passam a ter sobre a composição do vínculo. Aqui temos aqueles que, ao verem a mulher trabalhando, se acomodam e param de crescer, outros que, ao obterem um pouco mais e trocar de carro, se tornam insuportáveis, começam a reclamar de tudo, começam a paquerar as mulheres na rua e pensam que tem o “rei na barriga”. Quando essa posição se inverte, o homem fica com menos poder.

5. A falta de espaço para as diferenças

Cuidar e ser cuidado, respeitando as diferenças recíprocas. Eis o desafio. Ninguém é uma extensão do outro. Ao contrário, somos indivíduos distintos, cada qual com seus próprios direitos. Quando deixamos de ver as pessoas como realmente são, o amor acaba. Não podemos querer transformar o cônjuge em escravo de nossas vontades e não vê-lo como realmente é. Precisamos superar o egocentrismo básico com o qual nascemos e perder a mania de achar que “o mundo gira em torno de nós”. É possível resolver os conflitos de opiniões ou de interesses diferentes. O que é necessário para que isso aconteça?

Para os maridos: Você sabia que...

Ø O bem-estar das mulheres é determinado primariamente pela qualidade de seus relacionamentos?
Ø Elas têm uma capacidade maior de detectar sentimentos e insinuações não-verbais e de perceber detalhes nas pessoas?
Ø Elas têm uma necessidade especial de expressar sentimentos e experimentar amor?
Ø Elas se utilizam da linguagem especialmente para desenvolver relacionamentos? Por isso, é mais provável que procurem segurança em relacionamentos do que em realizações.
Ø O lar para elas é o local onde deve existir comunicação significativa?
Ø Elas desenvolvem modelos de comunicação indiretos: explosões de raiva, choro, dissimulação ou, quando tudo isso não serve para nada, desenvolvem sintomas. Isso confunde e afasta os homens, que não entendem o que elas querem e esperam deles.
Estas características reforçam a capacidade que as mulheres têm de compreender, nutrir e apoiar. Ela precisa ser amada e reconhecida pelo que ela é, e não por alguma tarefa que realiza. O maior medo das mulheres é ser desejada apenas como objeto, enquanto for útil. Quando a necessidade da mulher de ser amada não é satisfeita, ela sente uma perda da intimidade. Para suprir esta falta, ela tenta estabelecer vínculo por meio de perguntas, pedidos, apelos, exigências ou acusações. A reação do homem é de se afastar, e isso aumenta o conflito.

Para as esposas. Você sabia que...

Ø O bem-estar deles é determinado primariamente pelo sucesso que experimentam no trabalho, e que isso tem a ver com a realização de objetivos econômicos e sociais?
Ø Eles têm uma capacidade maior de analisar e chegar ao fim de uma questão, sem se deixar envolver por problemas pessoais e emocionais?
Ø Eles têm uma necessidade particular de ser respeitados e considerados competentes?
Ø Eles usam a linguagem, primariamente, para expressar idéias e conceitos e para manter posições de destaque?
Ø Eles procuram segurança e realizações, mais do que em relacionamentos?
Ø O lar para eles é o lugar onde podem se desligar e descansar sem se preocuparem com a sua produtividade?
Estas características aumentam a capacidade dos homens agirem, aceitarem desafios e vencerem. Se um homem se deixar envolver por detalhes ou emoções, será um fraco general na guerra e um administrador sem eficiência. O maior medo dos homens é serem considerados incompetentes, diminuídos, rejeitados e dominados.
Quando há espaço para as diferenças...
Ø O cônjuge enxerga o outro como uma pessoa, e não como uma propriedade sua. Isso é compreender que o outro não existe apenas para nos satisfazer.
Ø Respeita-se os sentimentos do outro. Deixamos de lado os nossos sentimentos e aprendemos a nos colocar no lugar do outro.
Ø Damos ao outro a liberdade de ser diferente.

Solilóquio, uma conversa no espelho

A marca distintiva da sociedade contemporânea é a superficialidade. Somos rasos em nossas avaliações. Falta-nos reflexão. Falta-nos introspeção. Estamos atarefados demais e cansados demais para examinarmo-nos a nós mesmos. Corremos atrás de coisas e perdemos relacionamentos. Sacrificamos no altar das coisas urgentes, as coisas que de fato são importantes. Como muito bem afirmou George Carlin, num artigo sobre o paradoxo do nosso tempo: “Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à lua, mas temos dificuldade de cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço sideral, mas não o nosso próprio espaço. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados”.
Solilóquio é conversar consigo mesmo. É olhar nos olhos daquele que vemos no espelho e enfrentá-lo sem subterfúgios. É entrar pelos corredores da alma e não escapar pelas vielas laterais. É lidar com o nosso mais difícil interlocutor. É falar com o nosso mais exigente ouvinte. A introspecção, porém, é uma viagem difícil de fazer. Olhar para dentro é mais difícil do que olhar para fora. É mais fácil falar para uma multidão do que conversar com a nossa própria alma. É mais fácil exortar os outros do que corrigir a nós mesmo. É mais fácil consolar os aflitos, do que encorajar-nos a nós mesmos. É mais fácil subir ao palco e pregar para um vasto auditório do que conversar com aquele que vemos diante do espelho.
O salmista, certa feita, estava muito triste e percebeu que precisava endereçar sua voz não para fora, mas para dentro. Então disse: “Por que estás abatida ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (Sl 42.11). É preciso dizer à nossa alma que a tristeza não vai durar para sempre. Devemos levantar nossos olhos e saber que Deus está no controle da situação, ainda que agora isso não seja percebido pelos nossos sentidos. Devemos proclamar, em alto e bom som para nós mesmos, que o louvor e não o gemido; a alegria e não o choro é que nos esperam pela frente. Não nos alarmemos com nossas angústias; consolemo-nos com as promessas de Deus.
Não basta reflexão, é preciso introspecção. Não basta falarmos aos outros, precisamos falar a nós mesmos. Não basta lançarmos mão do diálogo, precisamos de solilóquio. O salmista, disse certa feita: “Volta minha alma ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo” (Sl 116.7). Muitas vezes, ficamos desassossegados, quando deveríamos estar em paz. Curtimos uma grande dor na alma, quando deveríamos estar experimentando um bendito refrigério. E por que? Porque deixamos de pregar para nós mesmos. Deixamos de exortar nossa própria alma. Deixamos de fazer viagens rumo ao nosso interior. Deixamos de conversar diante do espelho. Deixamos o solilóquio. É preciso alertar, entretanto, que o solilóquio só é saudável, quando estamos na presença de Deus, quando nossa esperança está em Deus, quando encontramos em Deus nosso refúgio e fortaleza, quando podemos dizer como o salmista: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”.

sábado, 15 de março de 2014

Porque recomendar sexo para os casais cristãos?
O sexo é um presente de Deus para o casal, veja abaixo, um rol de benefícios que ele traz, conforme publicação do site http://www.larcristao.com.br/,

01 - ALIVIAR A DOR: O prazer sexual tem efeito anestésico. O limiar de tolerância à dor pode aumentar até 70% no momento do orgasmo - o que explica, entre outras coisas, a superação da dor nas práticas sadomasoquistas. (E reacende a discussão do milênio: "Afinal, um tapinha não dói?").

02- ATIVA A DIGESTÃO: Segundo pesquisadores americanos, a saliva que se troca em um beijo "profundo" facilita a digestão e tem efeitos benéficos sobre as defesas do organismo. Um boca-a-boca fogoso faz circular 9 gramas de água; 0,7 miligramas de gorduras, 0,45 gramas de sal e 250 bactérias. (Alguém prefere chá de boldo?).

03- MELHORAR O HUMOR: O prazer influencia a produção de serotonina e dopamina, substâncias que "dopam" o cérebro e espalham sensação de bem-estar pelo corpo todo. (Quando aquela sua colega de trabalho chega toda sorridente em plena segunda-feira, já sabe o motivo, não é?)

04- DESCONTRAIR OS MÚSCULOS: Carinhos sobre a pele produzem um estímulo que chega até o centro motor nervoso. Quando esse estímulo volta aos músculos, tem efeito relaxante. (Adeus Lexotan!).

05- DIMINUIR A ANSIEDADE: Carícias têm um verdadeiro poder calmante - graças à liberação das endorfinas. E como toda atividade física, fazer amor permite botar para fora as tensões musculares, nervosas e psicológicas. (Vai ter psicólogos e psiquiatras perdendo o emprego...).

06- FACILITAR A FECUNDAÇÃO: O prazer pode favorecer a fecundação, mas isso não é sistemático. Descobriu-se que, a partir de um orgasmo muito forte, a mulher pode ter uma segunda ovulação em um mesmo ciclo. (Isso já é preocupante... ai, ai, ai...)

07- ESTIMULAR A CIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA: Durante a excitação sexual, a demanda por sangue aumenta nas zonas erógenas e no resto do corpo também. No momento do prazer, as artérias se dilatam, provocando uma sensação de bem-estar generalizada. (E tem gente que ainda usa meias Kendall...).

08- EQUILIBRAR A TIREÓIDE: O prazer sexual favorece o bom funcionamento da tireóide. Quando a glândula funciona demais, a pessoa sente-se febril, sem energia. Quando ela não trabalha o bastante, não é melhor: a pessoa sente frio, engorda e sua libido diminui. (Vamos equilibrar a tireóide!).

09- REGULAR A MENSTRUAÇÃO: Sexualidade mal vivida se traduz freqüentemente por ciclo menstrual irregular. O prazer sexual favorece o equilíbrio hormonal - e a menstruação na data certa. Além disso, estudos provam que mulheres que têm bons orgasmos sofrem menos com a tensão pré-menstrual. (Vamos lá, mulherada! Vamos diminuir este fardo!!).

10- MELHORAR O SONO: Quando a pessoa se sente bem, o corpo produz endorfinas, que têm poderes calmantes e tranqüilizantes. (Tá explicado cientificamente porque os homens viram pro lado e dormem em seguida...).

11- MANTER O PESO: Cada relação sexual de 20 minutos faz perder em média 200 calorias - o equivalente a meia hora de tênis ou uma corrida de 1,5 Km. Se o prazer emagrece pouco, por outro lado produz endorfinas, que acalmam os ataques à geladeira. (Geladeira? O que é isso????).

12- DESENVOLVE O ESTRESSE POSITIVO: Boa parte das substâncias necessárias à uma relação sexual de qualidade é produzida pelas supra-renais, pequenas glândulas localizadas acima dos rins que funcionam melhor sob a influência do prazer. A adrenalina agita os sentimentos em caso de amor à primeira vista; a cortisona age contra a depressão e os hormônios andrógenos estimulam o desejo. (Já repararam que tudo na vida é uma questão de hormônios? Até amor à primeira vista!).

13- HIDRATAR A PELE: O prazer aumenta a produção de estrógeno (hormônio sexual feminino), o que faz a pele ficar mais bem irrigada, mais brilhante, mais lisa e mais macia. (Mulheres : lembrem-se disso antes de gastar todo seu salário no novo lançamento da Lancôme!).

14- MASSAGEAR O INTESTINO: A contração dos músculos abdominais durante o sexo funciona como uma massagem no intestino, o que favorece seu funcionamento. (Adeus laxantes!).

15- EXERCITAR O CORAÇÃO: O ritmo cardíaco sobe de 70/80 pulsações por minuto no estado de repouso para 100/160 pulsações por minuto. (Oxigenação fantástica para todas as células!).

16- DESINTOXICAR O SANGUE: Em estado de repouso, cada pessoa respira, em média, 15 vezes por minuto. Em estado de excitação, a média sobe para 40 vezes. Conseqüência: o corpo fica mais oxigenado, os resíduos de gás carbônico são eliminados e o sangue se regenera. É como fazer cooper. (E tem gente que fica correndo na esteira!)

17- AUMENTAR OS SEIOS: Sob o efeito da excitação, o volume dos seios pode aumentar até 25% - e a sensibilidade se multiplica. (Isso significa que se ele caprichar nas preliminares, você nem vai precisar colocar silicone!)

18- TONIFICAR O ABDÔMEN: Quando se faz amor com freqüência ou por muito tempo, trabalha-se a região abdominal. O responsável é o diafragma: acomodado entre a barriga e os pulmões, este músculo se contrai sob efeito da aceleração da respiração e cutuca os músculos abdominais. (Muito melhor que fazer 200 abdominais por dia!).

19- MELHORAR A MEMÓRIA: O hipotálamo, parte do cérebro onde ficam os centros de memória e de aprendizado, também é estimulado pelo prazer. Uma pesquisa americana feita com estudantes mostrou que a masturbação durante períodos de prova favorecem a concentração - a liberação de energia durante o orgasmo estimula o desejo de alcançar objetivos. (Para quem está perdido na vida, sexo é a melhor solução para alcançar objetivos!)


20- ALEGRAR A GRAVIDEZ: Inundado de hormônios, o corpo de uma mulher grávida induz a um aumento da circulação sangüínea, em particular no baixo ventre, o que facilita a relação sexual. O prazer é ampliado por espasmos agradáveis do útero, que reage mais a estímulos por causa da presença do bebê.

domingo, 17 de março de 2013

O SENHOR TEM UM CAMINHO NA TORMENTA E NA TEMPESTADE


...O Senhor tem o seu caminho na tormenta 

e na tempestade...

Na 1:3

Introdução:
Lendo este texto da Palavra de Deus nesta oportunidade, tenho a certeza que o Senhor tem uma mensagem para o teu coração.
Quero compartilhar algumas verdades que este texto nos revela:
1.      O FATO DE ESTARMOS SALVOS NÃO SIGNIFICA  QUE ESTAMOS LIVRES DA TORMENTA E DA TEMPESTADE
·         O mar desta vida nos reserva muitas tempestades– Jo 16:33; At 14:22
·         Podemos ficar sem teto – Mas, temos uma casa nos céus - Fp 3:20
·         Podemos padecer necessidades – Mas, o Senhor é o nosso pastor  - Sl 23:1
·         Podemos ficar desempregados, mas Ele nos socorre com  provisão -  Fp 4:19;  Hb 12:5
·         Podemos ser perseguidos e caluniados, mas Ele é a nossa defesa – Is 54:17
·         Podemos ficar doentes, mas Ele é nosso Médico dos médicos – Ex 15:26; 23:25
·         Podemos chegar à morte, mas, somos sempre dele – Rm 14:8
2.      A TORMENTA E A TEMPESTADE NÃO TEM O PROPÓSITO DE NOS DESTRUIR
  • Nenhuma das provas vindas de Deus visa a nossa destruição, Não!   Mas sim nosso aperfeiçoamento.  Deus visa criar em nós resitência espiritual.
  • Sabe de onde vem a palavra crise ?     Vem de crisol
Aí a gente ora: “Senhor, vem acrisolar a minha fé!”   (para que isto ocorra, é preciso crise)
·         Rm 5:3 – A Tribulação produz
2 Co 4:17 – A tribulação produz
·         Somos como uma pedra bruta – Mas, nas mãos do divino Escultor somos obra de arte.
·         Somos como ouro tirado da terra – Mas, no cadinho de Deus, Ele nos tira as escórias.
·         Somos como a madeira bruta – Até o Carpinteiro de Nazaré chegar para trabalhar em nós
·         Somos como o barro – Mas, nas mãos do divino Oleiro, somos vaso novo.
·         Sl 119:67  “Antes de ser afligido andava errado, mas agora guardo a tua Palavra.”
3.      VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ NA TORMENTA E NA TEMPESTADE
·         Salmo 46:1-11 – Deus está conosco na tempestade
·         At 27:23 – Deus estava com Paulo no meio daquela tempestade no Mar Mediterrâneo
·         Mt 8:23-27 – Jesus estava com os seus discípulos naquela tempestada no Mar da Galiléia
·         Sl 107:21-30Observe este texto. Como é maravilhoso saber que o Senhor está conosco nas maiores tempestades de nossa vida. Faz acalmar as ondas e o vento, e nos leva ao porto desejado.
4.  DEUS TEM UM CAMINHO NA TORMENTA E NA TEMPESTADE
  • Caminho de proteção – Sl 57:1; Na 1:7
  • Caminho de paz – Jo 14:27
  • Caminho de vitória – 1 Co 15:57
  • Caminho de alegria – 2 Co 6:10

Conclusão:
Como seres humanos limitados e vulneráveis aos fortes embates da vida, não sabemos o que fazer diante da tragédia, da dor e dos problemas.  Mas, a Palavra de Deus nos declara: Deus tem para cada um de nós, um caminho na tormenta e na tempestade.

domingo, 15 de julho de 2012

AS MARCAS DE UM POLÍTICO SÉRIO


Referência: Neemias 1
Nossa nação não precisa de maquiagem e sim de cirurgia.
A maior crise brasileira não é econômica, é MORAL.
Política, no Brasil, já está se transformando em antônimo de coisa séria. Há desmandos, fisiologismo, corrupção, interesses escusos e subalternos.
Há políticos que legislam em causa própria (Is 10.1), que buscam os seus próprios interesses e não os interesses do povo.
1. A crise de liderança em Israel levou o país ao caos = 931 a C a 586 d.C. =
Quando havia homens sérios no governo, a nação prosperava. Quando governava homens maus, a nação sofria. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.
Precisamos sanear a política brasileira. Precisamos de guardiões da virtude.
Veio o cativeiro de 70 anos. O espólio, a pobreza, a fome, a humilhação, o desterro.
É nesse vácuo e nessa crise que se levanta um político de grande invergadura.
I. NEEMIAS, UM POLÍTICO QUE FAZ PERGUNTAS
Um político que se interessa de verdade pelos problemas do povo.
Ele estava no palácio: status, conforto, um bom salário, projeção. Mas ele prefere sofrer com o seu povo e trabalhar para tirá-lo do opróbrio do que viver nababescamente vendo seu povo sofrer.
II. NEEMIAS, UM POLÍTICO QUE DEMONSTRA EMPATIA PELO O POVO
Ele ora, chora, jejua. Ele se entristece pela condição dramática do povo. Ele se recusa a se consolar vendo seu povo debaixo de humilhação.
Não podemos construir impérios se o nosso povo geme debaixo do estertor da miséria.
III. NEEMIAS , UM POLÍTICO QUE SABE QUE SÓ DEUS PODE RESOLVER OS GRANDES E GRAVES PROBLEMAS DO POVO
Por isso ora. Não é um religioso alienado, irreal, sonhador romântico, fora da realidade. É uma cabeça pensante. É um estrategista. É um articulador. É um político hábil. Não é um eremita, um trânsfuga. Ele não é um místico alienado. Ele ora porque depende de Deus, mas ele ora e age. Ele é prático. Precisamos de homens públicos que tenham o temor de Deus. Homens que saibam que Deus é o rei supremo sobre toda a terra. Homens que legislem e governem sob a onipotente mão divina.
Os homens mais práticos são aqueles que sabem oram - Exemplo: ABRAÃO LINCOLN.
IV. NEEMIAS, UM POLÍTICO DE VISÃO E AÇÃO
Ele busca socorro do céu
Ele busca ajuda do rei Artaxerxes
Ele vai a Jerusalém para inspecionar a obra.
Ele motiva o povo.
Ele convoca o povo para a obra
Ele escala o trabalho a ser feito e põe as pessoas certas no lugar certo. Ele sabe escolher a sua equipe de governo.
Ele ataca os problemas de frente = a) removeu o entulho; b) reconstruiu os muros; c) restaurou as portas.
Neemias é um político popular. Ele sabe falar ao povo. Sabe motivar o povo. Sabe encorajar o povo. Sabe proteger o povo.
V. NEEMIAS, UM POLÍTICO QUE NÃO SE CORROMPEU NEM SE INTIMIDOU COM OS ATAQUES DOS INIMIGOS
Os inimigos quiseram se aliar a ele: ASSOCIAÇÃO, DESMORALIZAÇÃO, ACUSAÇÃO E CONSPIRAÇÃO.
Depois, ao verem sua postura ética inabalável, usaram até a religião para o incriminar.
Precisamos de políticos que não se dobrem, que não se vendam, que não se corrompam - Exemplo: DANIEL.
VI. NEEMIAS, UM POLÍTICO QUE TIROU A SUA CIDADE E A SUA NAÇÃO DO OPRÓBRIO
Muros caídos = A cidade agora é segura = a insegurança que grassa na cidade hoje
Portas queimadas = Lugar onde ficavam os juízes. Lugar de justo julgamento. Precisamos ter um poder judiciário que julgue com reta justiça, sem condenar o inocente, sem inocentar o culpado.
Ação eficiente, rápida e eficaz = em 52 dias tudo foi reconstruído.

sábado, 21 de abril de 2012

Amor Verdadeiro Conforme Cantares




Enquanto o mundo fala muito sobre paixão e amor verdadeiro, alguns acham que Deus fica vermelho ou gagueija quando toca em assuntos românticos. Nada mais distante da verdade! Deus não somente fala sobre a paixão romântica, foi Ele quem a criou e abençoou. Não é de estranhar que Ele dedicou um livro inteiro da Bíblia sobre esse assunto . . . o livro conhecido como o "Cântico dos Cânticos" (ou Melhor dos Cânticos) ou seja, o livro de CANTARES.
Alguns na história da igreja têm "alegorizado" este livro (imaginando que sua mensagem só fala do o amor de Deus para com Israel, ou talvez um tipo da "paixão" entre Cristo e Sua igreja). Mas nada é mais normal do que uma palavra divina sobre o mais importante dos relacionamentos humanos. Deus se interessa, sim, no desenvolvimento do amor matrimonial, inclusive o "namoro", as núpcias, a lua-de-mel e o cotidiano de vida a dois. Deus fala, sim, sobre amor e paixão, e não gagueija!
A mensagem do livro fica clara: Deus criou e abençoou o amor verdadeiro entre um homem e uma mulher. Mas quais as características desse amor? Como identificá-lo? Como distinguir entre "paixão" superficial e amor genuíno? Essas perguntas perturbam adolescentes e jovens à procura do seu "príncipe encantado". Complicam a vida dos pais que desejam orientar seus filhos no caminho espinhoso do amor.
O livro de Cantares identifica muitos elementos do amor verdadeiro, mas dois se destacam. O amor verdadeiro sabe ESPERAR e o amor verdadeiro é EXCLUSIVO. Vamos investigar cada característica à luz do livro mais romântico da Palavra de Deus.
I. A Esperança do Amor Verdadeiro
Há muitas "estrofes" no "Cântico dos Cânticos", mas somente 2 frases repetidas como "refrão" no livro. Cada frase se encontra exatamente três vezes, espalhadas no início, meio e fim do livro. Servem como "coros" que ecoam a mensagem do livro.
O primeiro refrão simplesmente diz "não acordeis nem desperteis o amor, até que este o queira". A frase aparece pela primeira vez em 2:7: Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que este o queira. Mais tarde se repete em 3:5 e 8:4.
Três vezes, em momentos de intensa paixão entre a noiva e o noivo, ela exorta suas amigas sobre a natureza do verdadeiro amor. O amor verdadeiro sabe esperar, e por isso, pode desfrutar ao máximo as delícias que Deus sempre tencionou para o casal. Amor verdadeiro não é precipitado, precoce, adiantado ou impaciente. Não precisa manipular as circunstâncias para "ganhar" o amor. Não precisa seduzir para chamar atenção para si mesmo. Não precisa "se entregar" com medo de perder o amado.
É interessante notar que a mensagem do nosso mundo é exatamente o contrário-o amor é precipitado, apressado, forçado até ao ponto em que a pessoa que espera o tempo de Deus é considerada ultrapassada, estranha, talvez até mesmo homossexual. Que engano de Satanás! Que tristeza quando crianças de 8, 10, ou 12 anos "namoram", até pelo incentivo de seus pais. Que pena quando adolescentes que não "ficam" são considerados caretas pelos colegas. Que tragédia quando jovens universitários que ainda são virgens são marginalizados como "extra-terrestres"!
A mensagem de Cantares é simples mais clara: Deus reserva os maiores prazeres matrimonias e amorosos para aqueles que saibam esperar o tempo dEle! Mas mágoas e ressentimento esperam os que adiantam o tempo de Deus nos relacionamentos românticos.
Tudo isso bate bem com o texto clássico de amor bíblico, 1 Coríntios 13, que descreve o amor verdadeiro assim: "É paciente... não arde em ciúmes... não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses... tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
O livro de Hebreus bate na mesma tecla: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros." (Hb 13:4)
Por quê alguns apressam o amor? Há muitos fatores, mas a falta de confiança na soberania e no amor de Deus certamente se destacam. Deus tem, sim, um plano maravilhoso para nossas vidas. Ele nos ama mais que nós nos amamos. Mas o medo de ficar na "solteirice" às vezes leva para relacionamentos precipitados. A pressão de colegas também faz com que abaixemos nosso padrão. Quando esquecemos que Deus tem tudo sob controle; que Ele quer nosso bem; e que Ele desperta o amor na hora certa, é fácil cair na tentação de tomar a situação em nossas mãos.
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu... tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar...tudo fez Deus formoso no seu devido tempo" (Ecl 3:1, 5,11)
Como aplicar esse princípio do amor que espera?
1) Para Jovens:
a) Espere o amor verdadeiro! Não ceda às pressões de ser precipitado no ficar, no namorar, no noivar, no casar. É difícil esperar, às vezes parece difícil demais, mas Deus não permitirá que você seja tentado além da sua capacidade de suportar.
b) Confie na soberania de Deus-Ele tem tudo sob controle, e tem um tempo determinado para você. Não pense que será um "encalhado" para o resto de sua vida se não "fazer a coisa acontecer". Deus ama você, e tem um plano maravilhoso para sua vida!

2) Para Pais:
a) Leve em conta a seriedade das emoções e dos sentimentos de seus filhos. São verdadeiros, mesmo que impensados às vezes.
b) Mantenha portas abertas para conversar, aconselhar e dialogar com seus filhos sobre relacionamentos românticos e especialmente sobre a pureza moral.
c) Proteja o coração dos seus filhos! Seja o "guardião da porta" do jardim deles (Ct 4:12). Saia com seus filhos em particular para conversar e OUVIR sobre questões do coração.

Acima de tudo, lembre-se de que Deus reserva os maiores prazeres românticos para aqueles que saibam esperar o tempo dEle! Mas mágoas e ressentimento esperam os que adiantam o tempo de Deus nos relacionamentos à dois.